Saúde • 15:39h • 13 de junho de 2025
Alerta: Brasil registra uma internação a cada 3 minutos por falhas na saúde primária
Levantamento nacional acende alerta para importância do cuidado preventivo e contínuo; hipertensão, diabetes e doenças respiratórias estão entre os principais alvos da atenção primária
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Divulgação
Um dado alarmante reforça a necessidade de investimentos mais eficazes na saúde preventiva no Brasil: a cada 3 minutos, uma pessoa é internada por falhas na atenção primária. O número, revelado por um levantamento da Umane — Associação Civil voltada à promoção da saúde — destaca o impacto direto da ausência de diagnóstico precoce, acompanhamento médico contínuo e estratégias de prevenção.
A saúde primária, considerada o primeiro nível de contato do cidadão com o sistema de saúde, tem papel central na identificação precoce de doenças, controle de condições crônicas e redução da sobrecarga hospitalar. A ausência desse cuidado inicial gera um efeito cascata que se traduz em internações evitáveis e altos custos ao sistema público e privado.
Para Antonio Carlos Júnior, médico e fundador da rede de clínicas Cia do Médico, o modelo de atenção primária precisa deixar de ser reativo e se tornar verdadeiramente preventivo. “Cuidar da saúde antes que a doença se manifeste é mais eficaz, mais barato e mais humano”, afirma. Segundo ele, um acompanhamento regular com clínicos, exames de rotina e ações educativas são essenciais para transformar o cenário atual.
O médico destaca cinco doenças com forte potencial de controle ou reversão se tratadas precocemente:
- Hipertensão arterial: silenciosa, mas perigosa, pode ser controlada com mudanças no estilo de vida e medicação, prevenindo infartos e AVCs.
- Diabetes tipo 2: o pré-diabetes pode ser revertido com acompanhamento adequado, alimentação equilibrada e exercícios.
- Dislipidemia (colesterol alto): consultas frequentes permitem agir antes que placas de gordura comprometam a saúde cardiovascular.
- Doenças respiratórias crônicas: como asma e DPOC, que podem ser controladas com medicamentos corretos, evitando crises e internações.
- Doenças cardiovasculares: exames periódicos ajudam a evitar até 80% dos eventos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Investir em saúde primária é investir em qualidade de vida, sustentabilidade do sistema e dignidade para milhões de brasileiros.
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