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Economia • 10:50h • 21 de dezembro de 2025

Alta no movimento e pressa no caixa fazem disparar perdas no comércio

Alta no fluxo de clientes, pressa no caixa e itens de maior valor tornam dezembro o período mais sensível para supermercados

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Coregrup | Foto: Divulgação

Furtos e erros operacionais disparam no fim de ano e ampliam perdas no varejo
Furtos e erros operacionais disparam no fim de ano e ampliam perdas no varejo

O aumento do movimento nas lojas durante o fim de ano tem provocado um crescimento significativo das perdas no varejo, impulsionado por furtos, fraudes e erros operacionais. Segundo Hailton Santos, diretor comercial da Sesami, empresa especializada em soluções de segurança e gestão para varejo, bancos e numerário, os meses de dezembro e janeiro concentram o maior risco do ano, especialmente em categorias de alto valor agregado.

Entre os produtos mais visados estão carnes, café, azeite e bebidas alcoólicas, itens que, somados, podem representar até 45% das perdas em supermercados, de acordo com dados observados na base de clientes da Sesami. As bebidas respondem sozinhas por cerca de 15% desse total, com destaque para cervejas em packs.

O cenário se agrava em períodos de pico, quando o aumento das promoções, o fluxo intenso de consumidores e a sobrecarga das equipes criam brechas operacionais. Segundo Santos, mais movimento significa mais pressa, mais pontos cegos e menos tempo para conferência detalhada no checkout, combinação que favorece tanto furtos quanto falhas humanas.

Fraudes se sofisticam no período de maior movimento

As análises realizadas por meio das soluções de monitoramento da Sesami e da plataforma Gatecash, voltada à frente de caixa, mostram que as estratégias de fraude se intensificam no fim do ano. Algumas são sofisticadas, outras simples, mas eficazes em ambientes sobrecarregados.

Em uma ocorrência recente analisada pela equipe, um consumidor encheu o carrinho com mercadorias e posicionou duas caixas de papelão vazias sobre os produtos, ocultando itens como carnes, café, azeite e frascos de Nutella sob packs de cerveja. No momento do pagamento, as caixas foram colocadas no balcão e preenchidas discretamente com os produtos do carrinho, simulando itens já adquiridos.

Segundo Santos, com filas longas e ritmo acelerado, o colaborador dificilmente consegue analisar todo o conteúdo do carrinho. Um gesto rápido, aliado à distração natural do pico de movimento, é suficiente para que o furto passe despercebido.

Bebidas lideram perdas por erro de registro

Além dos furtos, a categoria de bebidas se destaca também pelos erros operacionais, especialmente na contagem de packs de cerveja. Em períodos de alta demanda, a conferência manual tende a ser feita de forma automática, abrindo espaço para falhas no registro.

Entre os problemas mais comuns estão a declaração de uma quantidade menor pelo cliente ou o esquecimento, por parte da operadora, de multiplicar corretamente o número de unidades. Em muitos casos, apenas um pack é registrado, mesmo quando há mais volumes no carrinho ou itens ocultos sob as embalagens.

Esse conjunto de fatores faz com que as perdas relacionadas a bebidas cresçam de forma expressiva em datas como Natal e Réveillon, períodos de maior faturamento, mas também de maior exposição ao risco.

Prevenção exige tecnologia e ajustes operacionais

De acordo com Hailton Santos, as perdas de fim de ano são impulsionadas por três frentes principais: furtos oportunistas, praticados por clientes comuns; furtos profissionais, realizados por grupos preparados para explorar brechas específicas; e erros operacionais, ampliados por equipes reduzidas, cansaço e pressão por agilidade.

Para reduzir o impacto, o executivo destaca a importância de soluções integradas de prevenção, que combinem monitoramento inteligente, análise de comportamento no checkout e revisão de processos. Ferramentas analíticas permitem identificar padrões suspeitos e atuar de forma preventiva, sem comprometer a fluidez da operação.

Segundo ele, o Natal é o período de maior faturamento do varejo, mas também o mais sensível em termos de perdas. Com tecnologia adequada e processos ajustados, é possível reduzir riscos, preservar margens e manter a operação saudável mesmo nos momentos de maior demanda.

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