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Educação • 07:58h • 06 de maio de 2025

Alto nível de alfabetização facilita tarefas no mundo digital

Pela 1ª vez, Inaf traz dados sobre analfabetismo no contexto digital

Da Redação com informações de Agência Brasil | Foto: Divulgação/MCTIC

Para medir o alfabetismo digital, as pessoas foram convidadas a realizar algumas tarefas no celular, entre elas comprar um par de tênis a partir de um anúncio publicitário em uma rede social e se inscrever em um evento por meio de formulário online. Com base nas respostas foram classificadas em três níveis: baixo, médio ou alto.
Para medir o alfabetismo digital, as pessoas foram convidadas a realizar algumas tarefas no celular, entre elas comprar um par de tênis a partir de um anúncio publicitário em uma rede social e se inscrever em um evento por meio de formulário online. Com base nas respostas foram classificadas em três níveis: baixo, médio ou alto.

Pessoas com maior domínio da leitura e escrita enfrentam menos obstáculos para navegar no ambiente digital, realizando tarefas como comprar produtos online, enviar fotos, preencher formulários e trocar mensagens. Ainda assim, mesmo entre os brasileiros classificados como alfabetizados proficientes, 40% demonstram desempenho digital apenas médio ou baixo.

Os dados são do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado nesta segunda-feira (5), que avalia as competências de leitura, escrita e matemática da população. Pela primeira vez, o levantamento incorporou a dimensão digital para entender como o avanço da tecnologia impacta o cotidiano das pessoas.

Os participantes do estudo foram classificados em cinco níveis de alfabetismo: analfabeto, rudimentar, elementar, intermediário e proficiente. Para medir o letramento digital, os entrevistados realizaram tarefas simples em seus celulares, como comprar um tênis a partir de um anúncio em rede social ou preencher um formulário online. Com base no desempenho, foram enquadrados em três categorias: baixo, médio ou alto.

Os resultados mostram que 95% dos analfabetos têm desempenho digital baixo — ou seja, conseguem executar apenas um número limitado de tarefas online. Já entre os alfabetizados em nível elementar, 67% alcançaram desempenho médio no ambiente digital. Para 17% desse grupo, a tecnologia ajuda nas tarefas diárias, mas outros 18% afirmam que o digital representa um desafio a mais.

Entre os proficientes, que representam o nível mais alto de alfabetismo, 60% atingiram bom desempenho digital. No entanto, 37% ficaram no nível médio e 3% no baixo.

Para Esmeralda Macana, coordenadora do Observatório Fundação Itaú, as habilidades digitais são essenciais para a inclusão social. “Foi um alerta. Precisamos formar as pessoas para que se apropriem dessas ferramentas. Hoje, tudo é digital — do Pix ao agendamento de consultas, passando pelo acesso a benefícios sociais e documentos. Sem essas habilidades, o acesso até a políticas públicas fica comprometido”, afirma.

A pesquisa mostra ainda que os jovens têm desempenho superior no mundo digital: 38% dos entrevistados entre 20 e 29 anos estão no nível mais alto de alfabetização digital, seguidos pelos de 15 a 19 anos, com 31%.

Para Roberto Catelli, coordenador da área de Educação de Jovens e Adultos da Ação Educativa, o estudo revela que as desigualdades da educação tradicional se repetem no meio digital. “É mais uma confirmação: o mundo digital não resolve tudo. As mesmas desigualdades que afetam quem tem baixa escolaridade se refletem nas habilidades digitais. São pessoas que também têm menos acesso”, ressalta.

Após um hiato de seis anos, o Inaf voltou a ser realizado com entrevistas e testes aplicados a 2.554 pessoas de 15 a 64 anos, entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, em todas as regiões do país. A margem de erro varia entre dois e três pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.

A edição de 2024 do Inaf é coordenada pela Ação Educativa e pela consultoria Conhecimento Social, com correalização da Fundação Itaú, Fundação Roberto Marinho, Instituto Unibanco, Unicef e Unesco.













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