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Educação • 14:19h • 27 de junho de 2025

As telas substituíram a chupeta? Especialistas alertam sobre riscos no desenvolvimento infantil

Exposição precoce e excessiva a celulares e tablets pode comprometer habilidades emocionais e cognitivas das crianças, segundo educadora com 30 anos de experiência

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da DUO Assessoria | Foto: Divulgação

Excesso de telas pode comprometer desenvolvimento emocional das crianças
Excesso de telas pode comprometer desenvolvimento emocional das crianças

Crianças pequenas assistindo vídeos em celulares ou tablets tornaram-se uma cena comum em restaurantes, salas de espera e até mesmo nos berços. A praticidade de recorrer às telas para acalmar os pequenos levanta uma questão importante entre educadores e especialistas: as telas se tornaram a nova chupeta digital?

Para Rogéria Sprone, diretora pedagógica do Colégio Joseense, com mais de 30 anos de experiência na educação, a comparação é pertinente. “A tela pode acalmar momentaneamente, mas não ensina a criança a regular emoções, lidar com frustrações ou estabelecer vínculos afetivos”, alerta. Segundo a especialista, o uso da tecnologia como substituto do afeto e da interação humana pode comprometer o desenvolvimento neurológico e emocional dos pequenos.

A neurociência reforça essa preocupação. Os primeiros anos de vida são decisivos para o amadurecimento das conexões cerebrais, sobretudo nas áreas responsáveis pela linguagem, cognição e habilidades socioemocionais. Brincar, manter contato visual, ouvir histórias e ter afeto são estímulos fundamentais nessa fase, pois ativam diversas regiões do cérebro e contribuem para a construção das chamadas funções executivas: atenção, memória de trabalho e autorregulação.

Por outro lado, o uso excessivo de telas, especialmente antes dos dois anos de idade, reduz essas interações concretas. “A exposição prolongada a estímulos passivos e hiperestimulantes priva a criança de experiências fundamentais, como empatia, criatividade e pensamento crítico”, afirma Rogéria, que também é especialista em psicopedagogia e neuroaprendizagem.

Tanto a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) quanto a Academia Americana de Pediatria (AAP) recomendam que crianças com menos de dois anos não tenham contato com telas, e que o uso em idades maiores seja sempre supervisionado e com intenção educativa. No entanto, essas orientações ainda estão distantes da realidade. “Naturalizamos o uso da tela como uma solução rápida para o tédio ou o choro, quando esses sinais deveriam nos chamar à presença e à escuta ativa”, conclui a educadora.

Mais do que questionar se a tela virou uma nova chupeta, o debate deve se concentrar no que estamos deixando de oferecer: vínculo, atenção e experiências significativas que ajudam a formar crianças emocionalmente saudáveis.

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