Responsabilidade Social • 10:27h • 24 de novembro de 2024
Assis terá áreas de conservação ambiental ampliadas em decisão do Consema
No encontro, os conselheiros também debateram a importância de medidas preventivas contra incêndios
Da Redação com informações da Semil | Foto: Divulgação/Semil

O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) aprovou por unanimidade, na última quinta-feira (21), a ampliação das áreas protegidas da Estação Ecológica e da Floresta Estadual de Assis. A decisão, tomada durante a 440ª Reunião Ordinária do órgão, presidida pela secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), Natália Resende, representa um marco na preservação ambiental da região.
Com a medida, as áreas protegidas em Assis passarão de 4.577 para 4.893 hectares, o equivalente a cerca de 5.000 campos de futebol. A expansão foi viabilizada por meio de uma doação de terras de uma empresa privada, em compensação ambiental, e ficará sob a gestão da Fundação Florestal. A iniciativa reforça o compromisso estadual com a proteção da biodiversidade e a conservação dos ecossistemas.
Além da ampliação das áreas de conservação, o encontro discutiu outros temas relevantes, como o balanço parcial da Operação São Paulo sem Fogo, programa voltado ao combate de incêndios. Durante a reunião, destacou-se a necessidade de intensificar ações preventivas, especialmente no período crítico de estiagem.
Avanços nas políticas ambientais
Os conselheiros também avaliaram autos de infração ambiental, discutindo penalidades e medidas corretivas, e revisaram projetos estratégicos da Semil, como o Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática (Pearc), o Finaclima e a Plataforma de Restauração das Áreas Protegidas do Estado de São Paulo.
A secretária Natália Resende destacou os progressos recentes nesses programas. “Nos últimos meses, avançamos significativamente em projetos fundamentais para garantir a preservação ambiental e a sustentabilidade em São Paulo. Nosso compromisso é desenvolver o estado de forma equilibrada, pensando nas gerações futuras”, afirmou.
O Finaclima, por exemplo, é um instrumento que capta recursos privados para projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Já o Pearc organiza ações para aumentar a resiliência do estado frente aos efeitos climáticos, enquanto a Plataforma de Restauração integra informações sobre projetos de recuperação de áreas degradadas, promovendo a restauração florestal em todo o estado.
A reunião reforçou a prioridade do estado em alinhar desenvolvimento e sustentabilidade, consolidando avanços na proteção ambiental.
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