Esporte • 12:10h • 23 de agosto de 2025
Brasil estreia na Copa do Mundo de Rugby XV com participação inédita das Yaras
Seleção feminina faz história ao disputar pela primeira vez o torneio mundial; Brasil encara África do Sul, França e Itália na fase de grupos
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Caio Poltronelli

A 10ª edição da Copa do Mundo de Rugby XV, que acontece entre agosto e setembro na Inglaterra, será histórica para o esporte brasileiro. Pela primeira vez, a seleção feminina, conhecida como Yaras, vai disputar o torneio, tornando-se também a primeira equipe sul-americana a garantir vaga no Mundial da modalidade.
O Brasil estreia no dia 24 de agosto contra a África do Sul, adversário tradicional no rugby internacional. Na sequência, as Yaras encaram a França, no dia 31 de agosto, e encerram a fase de grupos diante da Itália, em 7 de setembro.
Um feito inédito para o esporte brasileiro
A classificação brasileira é considerada um marco para o desenvolvimento do rugby no país. O torneio reúne apenas as 16 melhores seleções do mundo, e a presença das Yaras entre elas já é vista como um passo importante para consolidar a modalidade no cenário nacional. A seleção brasileira feminina vem se destacando nos últimos anos também no rugby sevens (modalidade olímpica), mas a conquista da vaga no rugby XV reforça o avanço técnico e a maturidade do grupo em diferentes formatos do esporte.
O peso dos adversários
- África do Sul (24/08): potência em evolução no feminino, chega como um teste físico para o Brasil logo na estreia.
- França (31/08): uma das seleções mais tradicionais, frequentemente candidata ao título, será o maior desafio da primeira fase.
- Itália (07/09): conhecida pela consistência, deve disputar diretamente com o Brasil uma posição de destaque no grupo.
O que representa para o rugby no Brasil
Especialistas apontam que a participação na Copa do Mundo pode aumentar a visibilidade do rugby no país, atrair novos praticantes e consolidar a modalidade no calendário esportivo nacional.
Mais do que resultados imediatos, o objetivo é ganhar experiência internacional, fortalecer a base e inspirar novas gerações de jogadoras. “É um marco para o rugby brasileiro. O simples fato de estarmos entre as 16 seleções da Copa já representa uma vitória e mostra que o trabalho realizado nos últimos anos está dando frutos”, destacam dirigentes ligados à Confederação Brasileira de Rugby.
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