Saúde • 09:04h • 20 de novembro de 2025
Brasil recebe primeiro lote de insulina glargina para pacientes com diabetes tipo 2
O medicamento, que passará a ser produzido no Brasil por meio de transferência de tecnologia, deve reforçar o SUS, aumentar a segurança no tratamento e reduzir a dependência do mercado externo
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência Brasil | Foto: Arquivo Âncora1
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve na segunda-feira (17) em Guarulhos (SP) para receber o primeiro lote de mais de dois milhões de unidades de insulina glargina, indicada para pessoas com diabetes tipo 2.
Segundo Padilha, o momento marca um avanço importante para o SUS. “Hoje é um grande dia para o SUS, um grande dia para a saúde no Brasil e para a segurança dos pacientes que têm diabetes tipo 2”, afirmou durante coletiva no Aeroporto de Guarulhos.
A insulina glargina já era oferecida pelo SUS a pacientes com diabetes tipo 1. A nova oferta foi possível por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que prevê a transferência de tecnologia para Bio-Manguinhos (Fiocruz). Com isso, o medicamento passará a ser produzido no Brasil, reduzindo a dependência de importações.
“Isso garante que o paciente não fique vulnerável a crises internacionais de abastecimento de insulina”, destacou o ministro.
Padilha reforçou que a insulina glargina representa um avanço no tratamento: “É de uso mais fácil e tem uma resposta melhor.”
A produção nacional será feita pela Fiocruz, em parceria com a Biomm e a chinesa Gan&Lee, uma das maiores fabricantes de insulina do mundo. A expectativa é que, após a transferência de tecnologia, a unidade no Ceará produza entre 30 e 40 milhões de unidades por ano.
“É uma parceria que fortalece o SUS e garante segurança aos pacientes brasileiros”, disse Padilha.
O ministro lembrou ainda que cerca de 20 milhões de pessoas têm diabetes no país. Até o final do ano, o Brasil deve receber mais 4,7 milhões de unidades, totalizando quase 7 milhões. O investimento federal no combate ao diabetes, em 2025, será de R$ 131,8 milhões.
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