Economia • 09:26h • 07 de maio de 2025
Brasil sobe cinco posições no ranking do IDH e está na 84ª colocação
Índice vai de 0,780 em 2022 para 0,786 em 2023
Da Redação com informações de Agência Brasil | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou, na terça-feira (6), a edição 2024 do Relatório de Desenvolvimento Humano, com dados referentes ao ano anterior. O Brasil aparece na 84ª posição entre 193 países, com um IDH de 0,786 — índice classificado como de alto desenvolvimento. O resultado representa um crescimento de 0,77% em relação a 2022, quando o país registrava 0,780, e uma subida de duas posições no ranking, superando países como Moldávia e empatando com Palau.
A análise mostra que o Brasil evoluiu, em média, 0,38% ao ano entre 2010 e 2023, e 0,62% ao ano desde 1990. O IDH leva em conta indicadores de expectativa de vida, escolaridade e renda per capita. Na América Latina e Caribe, o Brasil ainda está atrás de dez países no grupo de alto desenvolvimento, incluindo Chile, Argentina e Uruguai. A média da região subiu de 0,778 para 0,783 em 2023.
O relatório também destaca disparidades significativas. Quando ajustado para desigualdade social, o IDH brasileiro cai para 0,594, o que rebaixa o país à categoria de desenvolvimento médio e o coloca na 105ª posição global. A desigualdade de gênero também aparece: embora mulheres tenham melhores indicadores de saúde e educação, os homens superam no PIB per capita, resultando em um IDH quase equivalente (0,785 para mulheres e 0,783 para homens).
A Islândia lidera o ranking mundial com um IDH de 0,972, ultrapassando Suíça e Noruega. Já o Sudão do Sul ocupa a última posição, com 0,388. A média global foi de 0,756, o maior valor já registrado. No entanto, o coordenador do relatório, Pedro Conceição, alertou para o ritmo lento de progresso e a estagnação dos países com IDH baixo, que vêm ficando para trás pelo quarto ano consecutivo.
Este ano, o relatório tem como tema central a inteligência artificial. Para o administrador do Pnud, Achim Steiner, é essencial que a tecnologia seja usada como ferramenta para o avanço humano e não como uma força de dominação. Ele defendeu maior cooperação internacional, especialmente com países mais pobres, para garantir que a IA contribua para um desenvolvimento global mais justo e sustentável.
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