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Ciência e Tecnologia • 12:36h • 11 de agosto de 2025

Cientistas identificam genes que indicam quando imunoterapia contra câncer de pele não vai funcionar

Pesquisa desenvolve ferramenta de precisão que antecipa falha no tratamento imunoterápico, com potencial para personalizar terapias e reduzir custos do sistema de saúde

Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência SP | Foto: Daniel Antônio/Agência FAPESP

O melanoma representa cerca de 4% dos tumores de pele, mas é o mais perigoso por causa de sua alta capacidade de se espalhar para outros órgãos.
O melanoma representa cerca de 4% dos tumores de pele, mas é o mais perigoso por causa de sua alta capacidade de se espalhar para outros órgãos.

Pesquisadores brasileiros descobriram quatro genes que ajudam a prever quais pacientes com melanoma – o tipo mais agressivo de câncer de pele – não vão responder bem à imunoterapia. Esse tratamento estimula o sistema imunológico a combater o câncer e é considerado revolucionário, mas é caro e nem sempre funciona. No SUS, seu uso ainda é limitado.

O estudo foi feito no Hospital de Amor, em Barretos (SP), e analisou amostras de tumor de 35 pacientes tratados entre 2016 e 2021. Os genes identificados (CD24, NFIL3, FN1 e KLRK1) estavam muito ativos nos pacientes que não reagiram ao tratamento, e isso aumentava em até 230 vezes a chance de insucesso. Esses genes ajudam o câncer a “se esconder” do sistema de defesa do corpo.

Os cientistas validaram os resultados com dados de pacientes de outros países e confirmaram que essa assinatura genética pode indicar, desde o início, quem realmente pode se beneficiar da imunoterapia. Isso evita gastos desnecessários, já que o tratamento pode custar de R$ 30 mil a R$ 40 mil por mês — e poupa pacientes de efeitos colaterais inúteis.

O grupo agora busca patentear um teste para uso clínico, usando uma tecnologia mais barata que o sequenciamento tradicional, o que permitiria aplicar o exame até em hospitais com menos recursos. O próximo passo será ampliar o número de pacientes analisados e definir um valor de referência para indicar quando o tratamento não é recomendado.

Essa descoberta pode ajudar a tornar o tratamento do melanoma mais preciso, eficiente e adaptado à realidade do SUS.

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