Economia • 13:39h • 19 de julho de 2025
Com aumento de 645% nas buscas, aquecedor ideal depende da conta de luz e do uso diário
Estudo mostra que termoventilador é o mais procurado, mas halógeno lidera na economia; Mato Grosso do Sul tem o maior custo mensal e Santa Catarina, o menor
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Bulbe | Foto: Divulgação

Com a chegada do frio mais intenso em diversas regiões do Brasil, o uso de aquecedores elétricos disparou nas casas e apartamentos. Um levantamento da Bulbe Energia revelou que, só no primeiro semestre de 2025, as buscas online por esses equipamentos cresceram 645%, totalizando 630 mil pesquisas na internet. A demanda maior acompanha os alertas de frentes frias emitidos pelo Inmet e pressiona o consumidor a escolher entre conforto térmico e gasto na conta de luz.
A pesquisa avaliou os modelos mais procurados das principais marcas do país: Mondial, Britânia, Cadence, Ventisol, WAP e Philco, e apontou o termoventilador como o mais barato e mais leve, porém também o que mais consome energia: 1,5 kWh por hora de uso. Com preço médio de R$ 139,45, ele aquece rápido ambientes pequenos, mas o consumo elevado pode gerar sustos na fatura, principalmente com uso prolongado.
Com buscas em alta, escolha do aquecedor ideal depende da tarifa local e rotina
Já o aquecedor a óleo é o mais silencioso e confortável, ideal para quartos e salas, mantendo o calor por mais tempo. No entanto, tem custo inicial elevado (R$ 564,46 em média) e pesa 7 kg, o que dificulta a mobilidade. O consumo é de 1,05 kWh/h.
Entre os modelos intermediários, o cerâmico se destaca pela segurança e eficiência, especialmente em casas com crianças e pets, pois não esquenta externamente e tem menor risco de acidentes. Já o aquecedor halógeno tem a menor potência (800 W) e o menor consumo (0,8 kWh/h), ideal para uso individual e direcionado, como ao lado da cama ou da escrivaninha.
A escolha do melhor modelo, porém, vai além da potência ou do preço de compra. O estudo também comparou o custo mensal estimado do uso diário por 4 horas, levando em conta a tarifa de energia elétrica e o adicional da bandeira vermelha patamar 1, de R$ 4,46 a cada 100 kWh.
Nesse cenário, Mato Grosso do Sul lidera com os custos mais altos: até R$ 164,60 por mês com termoventilador. Minas Gerais e Rio Grande do Sul também aparecem entre os estados com gastos mais elevados. Santa Catarina, por outro lado, tem os menores custos médios mensais com os aparelhos, mesmo sendo uma das regiões mais frias do país.
Segundo o Diretor de Operações da Bulbe Energia, André Mendonça, o impacto da bandeira vermelha varia conforme a tarifa base de cada estado. “Onde a energia já é barata, o adicional da bandeira pesa mais proporcionalmente. Por isso, o consumidor precisa considerar não só o consumo do aparelho, mas também a tarifa da sua região para evitar surpresas”, afirma.
O comparativo mostra que, para evitar desconforto térmico ou financeiro, o ideal é alinhar o tipo de aquecedor ao perfil de uso: ambientes amplos exigem modelos mais potentes, mas com uso mais consciente; já para uso pontual e localizado, o modelo halógeno entrega bons resultados com menor impacto na fatura.
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