Educação • 13:16h • 04 de junho de 2025
Como ensinar educação financeira a crianças e adolescentes de forma prática e divertida
Com base em experiências cotidianas e jogos gamificados, especialista revela como formar jovens conscientes sobre dinheiro desde os 3 anos de idade
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Divulgação

A educação financeira tem ganhado cada vez mais espaço nas conversas familiares e nas escolas, impulsionada pelos altos índices de endividamento no Brasil, que ultrapassam os 76 milhões de pessoas, e por debates como os da CPI das apostas esportivas. Em meio a esse cenário, surge uma pergunta essencial: como preparar as novas gerações para lidar com o dinheiro de forma consciente e responsável?
Segundo a educadora financeira Vanessa Cristiane Motta de Matos, da startup Investeendo, a resposta está na inserção gradual e adequada ao desenvolvimento infantil, unindo diálogo familiar, atividades práticas e até jogos gamificados para tornar o aprendizado natural e eficiente.
A partir dos 3 anos de idade, é possível introduzir noções de escolhas e quantidade, sem focar no valor do dinheiro. Já entre os 7 e 12 anos, crianças podem entender conceitos como custo, troco e valor monetário. Aos poucos, a ida ao supermercado, por exemplo, pode se tornar uma aula prática sobre consumo consciente. Aos adolescentes, o foco deve ser ampliado: é hora de discutir orçamento familiar, extrato bancário, cartão de crédito e investimentos.
Para tornar esse processo ainda mais envolvente, iniciativas como a da Investeendo promovem experiências gamificadas dentro e fora das escolas. Por meio de moedas virtuais e simulações econômicas, os jovens aprendem desde cedo a traçar metas, poupar e investir com clareza, um diferencial para a vida toda.
Além da teoria, o exemplo também é um grande educador. Mostrar aos filhos como se organiza o orçamento doméstico, compartilhar gastos mensais e falar abertamente sobre salário são atitudes que transformam a relação com o dinheiro. O objetivo não é restringir, mas ensinar que é possível gastar e ainda assim investir.
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