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Mundo • 20:13h • 17 de julho de 2025

Como identificar e lidar com colegas que sofrem da Síndrome de Procusto no trabalho

Entenda os sinais dessa postura tóxica, suas raízes e estratégias para proteger sua saúde mental no ambiente corporativo

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da VH Assessoria | Foto: Divulgação

Por que seu colega não celebra seu sucesso? Saiba identificar e contornar esse padrão
Por que seu colega não celebra seu sucesso? Saiba identificar e contornar esse padrão

Subestimar talentos, menosprezar vitórias alheias ou boicotar ideias de colegas. Esse padrão de comportamento, cada vez mais comentado em ambientes profissionais, remete ao conceito conhecido como Síndrome de Procusto. Inspirado em um mito grego, o termo descreve quem tenta “cortar ou esticar” os outros para que se encaixem em seus próprios padrões sufocando diferenças, conquistas e individualidade.

Embora não seja reconhecida formalmente como um transtorno no DSM-5 ou no CID-10, a Síndrome de Procusto funciona como uma metáfora clínica e cultural para atitudes destrutivas e controladoras, especialmente no trabalho. Segundo o médico e terapeuta João Borzino, o tema merece atenção por sua relevância no dia a dia corporativo.

“São pessoas que exibem inveja intensa, autoestima frágil por trás de um ego inflado, rigidez mental e necessidade de controlar o ambiente. Elas sentem medo de serem superadas e fazem de tudo para rebaixar os outros”, explica o especialista.

No ambiente corporativo, isso se manifesta de formas claras: colegas que não comemoram conquistas alheias, sabotam projetos, resistem a delegar tarefas ou agem de forma ríspida ao serem questionados. Eles buscam manter todos sob controle, criando um clima de insegurança e inibição para ideias novas.

Para quem identifica sinais de “Procusto” no colega — ou até em si mesmo — Borzino orienta estratégias práticas:

Como lidar com um colega “Procusto”

  • Documente os fatos: reúna exemplos concretos, como e-mails ou relatos de reuniões, mantendo objetividade;
  • Converse com franqueza: busque diálogo em particular, expondo com “eu sinto” em vez de “você fez”, para evitar confronto agressivo;
  • Estabeleça limites: delegue com clareza, defina seu espaço e não ceda à pressão de se moldar às expectativas do outro;
  • Busque apoio institucional: em casos persistentes, procure o RH ou superiores para mediação ou capacitação em liderança;
  • Cuide de si mesmo: quem sofre internamente desse padrão pode buscar terapia para fortalecer a inteligência emocional e a aceitação.

O terapeuta reforça que, mesmo sem diagnóstico formal, esse comportamento tem raízes psicológicas profundas. A terapia pode incluir abordagens psicodinâmicas, para entender a origem da insegurança, e técnicas cognitivas, para corrigir pensamentos distorcidos e melhorar reações emocionais.

Exemplos práticos

  • Em uma reunião, um colega descarta suas ideias dizendo que “não servem para a empresa” sem ouvir argumentos;
  • Em família, alguém insiste para que você siga o mesmo caminho de vida dele, menosprezando escolhas diferentes;
  • Em grupos de estudo, uma pessoa ridiculariza pesquisadores e nega evidências, afirmando que só ela “sabe a verdade”.

Esses comportamentos evidenciam uma tentativa de reduzir os outros para se sentir mais seguro.

Conselho final de Borzino

Reconhecer essas posturas em si mesmo ou nos outros é o primeiro passo para mudar. O especialista sugere:

  • Reconheça quando se sentir ameaçado;
  • Valorize seus pontos fortes e celebre as vitórias alheias;
  • Reflita sobre o incômodo causado pelo sucesso do outro;
  • Busque ajuda profissional se necessário.

“Se você lida com alguém assim, seja firme e empático. Dê feedback construtivo e encoraje a reflexão. A Síndrome de Procusto não é um diagnóstico oficial, mas simboliza comportamentos tóxicos que podem ser transformados. A força está em celebrar as diferenças e liberar espaço para o crescimento mútuo”, conclui Borzino.

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