Variedades • 12:48h • 03 de agosto de 2025
Como montar uma lancheira saudável e saborosa para seu filho
Nutricionista orienta como equilibrar os alimentos, evitar ultraprocessados e transformar a hora do lanche em aliada da saúde infantil
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Textual Comunicação | Foto: Divulgação
A lancheira escolar, muitas vezes recheada de bolachas, salgadinhos e bebidas industrializadas, pode se transformar em uma poderosa aliada da saúde e do desenvolvimento das crianças. De acordo com a nutricionista Patrícia Ruffo, Gerente Científica da Divisão Nutricional da Abbott, a escolha inadequada dos alimentos pode comprometer o crescimento físico, a cognição e até mesmo o desempenho em sala de aula. Por isso, montar uma lancheira nutritiva vai além de praticidade: é um investimento na saúde dos pequenos.
Segundo o Ministério da Saúde, o momento da infância é decisivo na formação de hábitos alimentares duradouros, e a lancheira é reflexo direto disso. “Crianças que consomem alimentos saudáveis e variados têm mais chances de manter essa rotina na vida adulta”, explica Patrícia. Apesar disso, dados preocupam: cerca de 10% das crianças brasileiras entre 5 e 10 anos estão acima do peso, e muitas vezes, esse desequilíbrio começa nos intervalos escolares.
A especialista aponta que o ideal é compor o lanche com um líquido, uma fruta, um carboidrato e uma fonte de proteína, buscando variedade sem abrir mão do sabor. “Planejar o cardápio da semana com antecedência e envolver a criança nas escolhas aumenta as chances de aceitação e evita desperdícios”, destaca. Entre as recomendações estão sucos naturais ou água, frutas cortadas e visivelmente atrativas, pães com patês saudáveis e petiscos como mix de castanhas e frutas desidratadas.
Em alguns casos, a suplementação nutricional pode ser uma ferramenta complementar, principalmente para crianças com baixo peso ou dificuldades alimentares. Mas, como reforça a nutricionista, o uso de suplementos deve ser sempre avaliado por um pediatra ou nutricionista, considerando a individualidade de cada criança. Por fim, Patrícia lembra que alimentação saudável é apenas uma parte de um estilo de vida equilibrado: “É preciso também estimular a atividade física e o contato com o ar livre”.
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