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Variedades • 19:45h • 03 de outubro de 2025

Como nomear um evento inédito sem cair no erro do “primeiro”

Regras da comunicação científica e do protocolo orientam evitar o uso de “primeiro” em lançamentos de eventos, já que a nomenclatura pode reduzir a percepção de importância e gerar interpretações equivocadas

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Foto: Arquivo/Âncora1

Técnica de comunicação e protocolo ensina a melhor forma de apresentar edições iniciais
Técnica de comunicação e protocolo ensina a melhor forma de apresentar edições iniciais

Quando um evento é realizado pela primeira vez, seja uma feira, um congresso ou um encontro cultural, é comum que organizadores utilizem a expressão “primeira edição” para marcar o ineditismo da atividade. No entanto, há uma recomendação técnica na área da comunicação e do protocolo que orienta a evitar esse termo em lançamentos.

O motivo é simples: ao destacar que se trata da primeira edição, cria-se, ainda que involuntariamente, uma ideia de que o evento é experimental, incipiente ou em fase de teste. Isso pode enfraquecer a percepção de credibilidade, levando parte do público a adiar a participação para uma edição futura, quando o formato já estiver consolidado.

A prática recomendada por especialistas em comunicação institucional e cerimonial é adotar apenas o nome oficial do evento, sem numeração. Assim, em vez de anunciar “1ª Feira de Adoção de Pets”, por exemplo, utiliza-se “Feira de Adoção de Pets”. Caso o evento seja bem-sucedido e retorne no ano seguinte, aí sim a segunda edição pode ser mencionada com destaque.

A teoria da comunicação

Essa orientação é defendida em cursos de comunicação organizacional, jornalismo e protocolo por um princípio técnico: a numeração só deve aparecer a partir da segunda edição, quando já há a comprovação de continuidade. Até lá, o evento deve ser tratado como algo único, com identidade própria, para transmitir consistência e atrair público desde a estreia.

Na prática, contudo, o uso de “primeiro” ainda é frequente, especialmente em contextos locais e informais. Muitos organizadores acreditam que o termo valoriza a novidade, mas acabam sem perceber os riscos de dar a impressão de que se trata de um ensaio ou de algo ainda em construção.

Além disso, esse cuidado com a nomenclatura tem relevância também para registros históricos. Ao se usar “Feira de Adoção de Pets” em sua estreia, cria-se um marco inaugural sólido. Se o evento retornar, passa a ser naturalmente identificado como a “2ª Feira de Adoção de Pets”. Esse padrão já é aplicado em congressos acadêmicos, seminários científicos e encontros institucionais, servindo como modelo para outros tipos de evento.

A recomendação, portanto, é: no lançamento, evite o “primeiro”. Dê destaque ao nome, ao conteúdo e ao propósito do evento. Se ele se consolidar, as edições seguintes ganharão força com a numeração, transmitindo continuidade, relevância e tradição.

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