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Saúde • 10:17h • 16 de julho de 2025

Consumo de antibióticos no Brasil ultrapassa 4,5 trilhões de doses em sete anos

Desigualdades regionais e uso elevado de macrolídeos colocam em xeque vigilância e riscos de resistência

Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações do CFF | Foto: CFF

Entre os antibióticos, a azitromicina aparece como campeã de consumo, seguida pela amoxicilina, usada tanto isolada quanto em combinação com o ácido clavulânico.
Entre os antibióticos, a azitromicina aparece como campeã de consumo, seguida pela amoxicilina, usada tanto isolada quanto em combinação com o ácido clavulânico.

Um levantamento inédito publicado na revista PLoS One mostra que, entre 2014 e 2020, foram dispensadas mais de 4,5 trilhões de doses de antibióticos de uso sistêmico no Brasil. A pesquisa, baseada nos dados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), da Anvisa, aponta variações significativas no consumo entre os estados, que variou de 9,8 a 12,9 doses diárias definidas (DDD) por mil habitantes/dia.

Apesar de o uso ter aumentado em quase todo o país, Amazonas, Amapá, Rondônia, Mato Grosso e Rio Grande do Norte registraram os maiores crescimentos percentuais. Por outro lado, o Mato Grosso do Sul foi o único estado com queda relevante no período. Em números absolutos, o Sul do país, especialmente Rio Grande do Sul e Santa Catarina, manteve os maiores índices de consumo em toda a série histórica.

Os antibióticos mais utilizados pertencem a três grupos principais: macrolídeos (28,6% das doses), penicilinas (28,1%) e quinolonas. A azitromicina lidera o ranking de consumo, seguida pela amoxicilina, usada sozinha ou em associação com ácido clavulânico. O alto uso de macrolídeos preocupa especialistas, já que esse grupo é considerado de prioridade na vigilância da resistência bacteriana pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para a farmacêutica Tatiana Ferreira, autora do estudo defendido na Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, é urgente retomar o monitoramento do uso desses medicamentos fora dos hospitais. “Desde dezembro de 2021, o preenchimento dos dados no SNGPC se tornou facultativo, o que nos deixa no escuro”, alerta. Ela defende a volta da obrigatoriedade no registro e campanhas educativas voltadas a profissionais de saúde e pacientes.

Além da vigilância reforçada, especialistas destacam a importância de protocolos clínicos bem definidos e da conscientização da população para conter a resistência microbiana, que traz não apenas riscos à saúde pública, mas também impactos econômicos. “Enfrentar esse problema exige um esforço conjunto entre governo, indústria, profissionais e sociedade”, conclui Tatiana.











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