Economia • 14:13h • 29 de dezembro de 2025
Copa do Mundo de 2026 deve aquecer bares e restaurantes com jogos do Brasil à noite
Horários noturnos e dias estratégicos favorecem encontros fora de casa e ampliam expectativa de movimento no setor
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Abrasel | Foto: Divulgação
A Copa do Mundo de 2026 já começa a movimentar expectativas no setor de bares e restaurantes, inclusive em cidades do interior. A divulgação da tabela da fase de grupos da Seleção Brasileira indica um cenário considerado favorável para o consumo fora do lar, com partidas marcadas para a noite e em dias que estimulam encontros após o trabalho ou no fim de semana.
Segundo o calendário divulgado pela Fifa, o Brasil estreia no sábado, 13 de junho, às 19h. O segundo jogo acontece em uma sexta-feira, às 22h, e o terceiro confronto está marcado para quarta-feira, 24 de junho, novamente às 19h. A combinação entre horários noturnos e dias próximos ao fim de semana tende a incentivar torcedores a assistirem às partidas em bares, restaurantes e outros espaços de convivência, em clima de torcida e confraternização.
A experiência de Copas anteriores reforça essa expectativa. Durante a Copa do Mundo de 2022, o setor de alimentação fora do lar registrou desempenho acima da média. Dados da Abrasel indicam que, na primeira semana de jogos daquele torneio, o faturamento de bares e restaurantes cresceu cerca de 30% em comparação com uma semana considerada normal. O aumento foi impulsionado principalmente pelos horários dos jogos da Seleção Brasileira e por reservas feitas por grupos de amigos, famílias e até empresas, que aproveitaram as partidas como momentos de integração.
Mesmo fora dos grandes centros, o futebol costuma ocupar um papel central na rotina social. Em cidades do interior, bares e restaurantes frequentemente funcionam como pontos de encontro, onde o jogo vira pretexto para reunir amigos após o expediente ou estender a noite. Com partidas noturnas, a tendência é que esse comportamento se repita, fortalecendo o fluxo em estabelecimentos que já fazem parte do cotidiano da população local.
Experiências compartilhadas
Empresários do setor enxergam a Copa como uma oportunidade de transformar cada jogo em experiência. Em Recife, Tony Sousa, proprietário da Cia do Chopp, afirma que a transmissão dos jogos do Brasil já faz parte do planejamento da casa. Segundo ele, o futebol da Seleção tem um caráter coletivo que estimula o consumo fora de casa. A estratégia inclui decoração temática, telões e promoções pontuais para os dias de partida, criando um ambiente que vai além da simples transmissão do jogo.
Em Belo Horizonte, Fernando Junior, proprietário do Porcão, segue a mesma lógica. Ele planeja transmitir todos os jogos da Seleção Brasileira, investindo em estrutura e ações específicas. Para o empresário, o futebol reforça o espírito de confraternização. Assistir em grupo, segundo ele, torna a experiência mais intensa e acaba refletindo diretamente no movimento do estabelecimento.
Com base no histórico recente e no calendário já definido, a Copa do Mundo de 2026 tende a consolidar novamente bares e restaurantes como espaços centrais para acompanhar os jogos da Seleção. Mais do que um evento esportivo, o torneio se apresenta como uma oportunidade concreta de ampliar o movimento, fortalecer vínculos com o público e estimular o consumo em diferentes regiões do país, inclusive no interior, onde o futebol segue sendo um dos principais motores de encontro e convivência social.
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