Responsabilidade Social • 12:03h • 11 de outubro de 2025
Crianças podem ligar para o SAMU? Especialista explica como preparar os pequenos
Coordenador do serviço explica como ensinar às crianças o número 192, o endereço e as informações essenciais que podem salvar vidas
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Souk Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1
Saber o próprio endereço, um ponto de referência e o número 192 pode parecer algo simples, mas em uma emergência médica essas informações podem fazer toda a diferença — especialmente quando é uma criança quem precisa pedir ajuda. Segundo Thiago Cordeiro, coordenador da Central de Regulação de Urgências da SMB Gestão em Saúde, as crianças podem sim ligar para o SAMU, desde que saibam o básico para se comunicar com o atendente.
“A central está preparada para receber chamadas de crianças. A prioridade é sempre salvar vidas, o que muda é a forma como o regulador conduz a conversa”, explica Cordeiro.
O especialista reforça que orientar desde cedo é fundamental. “É importante que saibam dizer o endereço de forma clara e correta, algum ponto de referência e, se possível, explicar o que aconteceu com a pessoa que precisa de ajuda. O atendente do SAMU vai conduzir a ligação, mas quanto mais preparada estiver a criança, mais rápida será a resposta”, completa.
Orientações iniciais
Os pais podem ensinar essas noções de maneira simples e prática, principalmente em lares onde as crianças passam períodos sozinhas com idosos ou pessoas com doenças crônicas, como diabetes e epilepsia. O primeiro passo é memorizar o número 192, explicando que ele deve ser usado apenas em emergências médicas. Depois, é importante praticar o endereço e pontos de referência, até que a criança consiga dizê-los com segurança.
Também é essencial conversar sobre situações reais, explicando a diferença entre casos que exigem ajuda imediata — como desmaios, sangramentos intensos ou dificuldade para respirar — e aqueles que não demandam acionar o SAMU. Outro ponto importante é treinar a calma: a criança precisa entender que deve falar devagar, responder às perguntas e ouvir atentamente as instruções do atendente.
“Recebemos chamadas de crianças todos os dias. Muitas vezes, são elas que conseguem pedir ajuda em casos de acidentes domésticos, mal súbito ou quando o adulto não pode falar. Preparar os pequenos para esse tipo de situação é um ato de cuidado e de cidadania”, conclui o coordenador.
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