Saúde • 11:36h • 11 de novembro de 2025
Desafio do medicamento nas redes sociais preocupa especialistas e acende alerta sobre uso indevido
Tendência perigosa nas redes sociais incentiva adolescentes a ingerir grandes quantidades de remédios, colocando a vida em risco. Conselho Federal de Farmácia reforça a importância da orientação profissional e da educação em saúde para prevenir intoxicações
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações do CFF | Foto: Arquivo Âncora1
Um novo e perigoso desafio chamado “desafio do medicamento” tem ganhado força nas redes sociais e causado grande preocupação entre famílias, escolas e profissionais da saúde. A prática consiste em jovens ingerirem o maior número possível de medicamentos para competir entre si e ver quem permanece acordado por mais tempo. Apesar de parecer uma brincadeira, o comportamento é extremamente arriscado e pode causar intoxicações graves, danos neurológicos e até morte.
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) alerta que o uso de medicamentos sem orientação especializada é uma conduta de alto risco. Combinar substâncias, aumentar doses ou ingerir remédios aleatoriamente pode provocar efeitos colaterais imprevisíveis, sobrecarregar órgãos como fígado e rins, causar arritmias e levar à falência de órgãos. O CFF reforça que medicamentos devem ser usados com responsabilidade e sempre sob acompanhamento de um profissional habilitado.
Segundo o Conselho, o farmacêutico é a principal referência para orientar sobre o uso correto de medicamentos. Esses profissionais esclarecem dúvidas, identificam riscos e previnem práticas inadequadas. Sua presença em farmácias, hospitais e outros serviços de saúde é essencial para garantir segurança nos tratamentos.
O CFF orienta que pais, responsáveis e educadores conversem com crianças e adolescentes sobre os perigos desse tipo de desafio. É importante observar mudanças de comportamento, controlar o acesso a remédios em casa e buscar ajuda médica imediatamente em casos de ingestão indevida. Levar as embalagens dos medicamentos ao atendimento de urgência facilita o diagnóstico e o tratamento.
Além de alertar sobre o desafio, o Conselho reforça que investir em educação em saúde e divulgar informações confiáveis é fundamental para combater a desinformação que circula nas redes sociais. Medicamentos não são brinquedos, e o uso irresponsável pode gerar consequências irreversíveis. O CFF conclui que o farmacêutico é o profissional mais preparado para orientar a população, garantindo segurança, eficácia e proteção à vida.
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