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Variedades • 09:15h • 27 de julho de 2025

Diminui número de casas com TV por assinatura; 43,4% têm streaming

Quase 4 milhões de lares cortaram TV paga entre 2016 e 2024

Agência Brasil | Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Em relação ao streaming de vídeo, o número de domicílios com o serviço passou de 31 milhões em 2022 (ano em que o dado começou a ser coletado) para 32,7 milhões em 2024. Moram nesses endereços 95,1 milhões de pessoas.
Em relação ao streaming de vídeo, o número de domicílios com o serviço passou de 31 milhões em 2022 (ano em que o dado começou a ser coletado) para 32,7 milhões em 2024. Moram nesses endereços 95,1 milhões de pessoas.

Cada vez mais o brasileiro está dando adeus à TV por assinatura e aderindo aos serviços pagos de vídeo por streaming. Dos 75,2 milhões de lares do país com aparelho de televisão, 43,4% deles têm streaming, ou seja, 32,7 milhões. Por outro lado, o número de casas com TV por assinatura ficou em 18,3 milhões, o que representa 24,3% das residências com ao menos uma TV. Moram nesses endereços 51,7 milhões de pessoas.

Os dados fazem parte de um suplemento sobre tecnologia da informação e comunicação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada na quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

TV Digital

O levantamento foi feito no último trimestre de 2024 e constatou o menor número de domicílios com TV paga desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2016. No intervalo de oito anos, o número de casas com o serviço caiu de 22,2 milhões para 18,3 milhões. Em termos proporcionais, isso significa que, em 2016, 33,9% pagavam para assistir TV. Em 2024, a marca foi reduzida para 24,3%.

Ao identificar os motivos apontados pelos brasileiros para não ter TV por assinatura, o IBGE apresenta uma inversão de tendências: não haver interesse pelo serviço passou de 39,1% em 2016, para 58,4% em 2024. Já considerar o preço alto, no mesmo período, passou de 56,1% para 31%. Ou seja, atualmente, o principal motivo é a falta de interesse e não o preço da TV por assinatura, de acordo com a Pnad.

O analista do IBGE Gustavo Geaquinto Fontes explica que a pesquisa não pergunta o motivo da falta de interesse, mas afirma que é possível inferir que o desinteresse tem a ver com outras formas de consumir entretenimento.

“Possivelmente um dos motivos dessa falta de interesse pode ser, por exemplo, o streaming, o acesso a vídeos, a filmes e séries por outros meios”, diz o analista.

Alta do streaming

Em relação ao streaming de vídeo, o número de domicílios com o serviço passou de 31 milhões em 2022 (ano em que o dado começou a ser coletado) para 32,7 milhões em 2024. Moram nesses endereços 95,1 milhões de pessoas.

Por meio de streaming, o assinante tem acesso a uma oferta de filmes, séries, desenhos infantis, programas jornalísticos e eventos esportivos, por exemplo. Com exceção de programações ao vivo, as atrações são sob demanda, ou seja, ficam disponíveis para serem vistas a qualquer momento.

Os pesquisadores do IBGE identificaram ainda que, nas casas onde há serviço pago de streaming, 86,9% deles tinham também acesso à TV aberta, uma redução ante os 93% de 2022.

Em 39,7% dos lares com streaming, havia acesso também a canal de TV paga. Em 2022 eram 41,5%.

Já 8,2% não tinham sequer televisão aberta ou fechada, ou seja, faziam uso exclusivo dos canais de streaming. Em 2022, essa marca era de 4,7%.

A pesquisa mostra associação entre renda e presença de streaming. Nas casas com o serviço digital, o rendimento médio mensal por pessoa é R$ 2.950. Nos domicílios sem essa modalidade paga, o rendimento médio é de R$ 1.390.

Os dados revelam também desigualdades regionais. Enquanto o Sul (50,3%), o Sudeste (48,6%) e o Centro-Oeste (49,2%) têm cerca de metade dos domicílios com streaming pago, os percentuais chegam a 30,1% no Nordeste e 38,8% no Norte.

Aparelhos de TV

O levantamento do IBGE revela que está diminuindo a proporção de casas com aparelhos de televisão. Em 2016, havia TV em 97,2% dos domicílios, superando os 93,9% de 2024. No entanto, em números absolutos houve crescimento, de 65,5 milhões em 2016 para 75,2 milhões em 2024.

A pesquisa identificou que 86,5% dos domicílios recebiam sinal analógico ou digital de TV aberta e 21,3% recebiam sinal de antena parabólica. Apenas 1,5% dos lares brasileiros dependiam exclusivamente das parabólicas para assistir TV.

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