Classificados • 16:11h • 15 de outubro de 2025
Do salário ao sentido: checklist para uma mudança de emprego bem-sucedida
Para além do salário: cultura, propósito e perspectivas de médio e longo prazo entram no “checklist” de decisão de executivos
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Digital Trix | Foto: Arquivo/Âncora1

Questionar os próximos passos da carreira tornou-se rotina entre executivos — e a remuneração deixou de ser a única peça do quebra-cabeça. A pandemia acelerou a busca por equilíbrio entre trabalho, família e vida social, e dados do mercado indicam uma disposição crescente para a mudança. Nesse contexto, Danilo Hayakawa, sócio da EXEC (consultoria de Executive Search), aponta cinco critérios que devem orientar quem avalia uma nova proposta.
1) Cultura e valores da empresa
Investigue a companhia em profundidade: histórico, estratégia, ambiente e formato de trabalho (presencial, remoto ou híbrido). Consulte site institucional, redes sociais, avaliações de clientes e colaboradores. Alinhamento cultural aumenta a chance de satisfação e crescimento sustentado.
2) Motivação real pela mudança
Mapeie o que move a decisão: salário, qualidade de vida, desafios, localização, escopo. A vontade de sair do cenário atual não pode superar a convicção sobre para onde se está indo; do contrário, o risco de frustração é alto.
3) Projetos e perspectivas (médio e longo prazos)
Avalie o setor e o momento da empresa, e, sobretudo, a cadeira: quais desafios, autonomia e interação com outras áreas a posição oferece? Há projetos estratégicos nos quais você agregará valor e desenvolverá novas competências?
4) Propósito e impacto
O que essa mudança agrega à sua trajetória? Considere aprendizados, escopo e coerência com seus valores. Propósito não é slogan: ele orienta ética, decisões e marca da organização. Sem identificação genuína, é comum desistir no meio do caminho.
5) Pacote total (e não só o fixo)
Olhe para o conjunto: fixo, variável, benefícios, incentivos de longo prazo, políticas de desenvolvimento, flexibilidade e qualidade de vida. Um salário maior pode perder sentido se vier acompanhado de baixa autonomia ou exaustão crônica.
Para Hayakawa, a troca de cadeira não deve ser impulsiva: uma escolha apressada pode comprometer o plano de carreira. O caminho mais seguro combina análise objetiva (fatos, métricas, riscos) com coerência subjetiva (valores, propósito e estilo de vida).
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