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Policial • 09:01h • 14 de março de 2025

Entenda como a polícia monitora tornozelados por violência contra a mulher em SP

Iniciativa pioneira do Governo de São Paulo protege vítima e dá atendimento imediato em casos de violação de medidas protetivas

Agência SP | Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

Antes de 2023, as mulheres recebiam medidas protetivas que proibiam qualquer tentativa de aproximação pelos agressores, mas sem nenhum controle efetivo das determinações impostas pela Justiça.
Antes de 2023, as mulheres recebiam medidas protetivas que proibiam qualquer tentativa de aproximação pelos agressores, mas sem nenhum controle efetivo das determinações impostas pela Justiça.

As forças de segurança de São Paulo monitoram atualmente todos os passos de 117 homens suspeitos de violência contra a mulher na capital. A ação integra o programa de monitoramento de infratores com tornozeleiras eletrônicas, que fiscaliza detidos que foram soltos em audiências de custódia na cidade de São Paulo. Desde 2023, o foco prioritário são os suspeitos envolvidos em denúncias de violência doméstica.

Na prática, a cooperação entre a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) e o Tribunal de Justiça (TJ) vem permitindo à polícia coibir a violação de medidas protetivas – ou agir imediatamente no caso de violação. Isso porque os tornozelados por violência contra a mulher são monitorados 24 horas, ininterruptamente, no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).

Em caso de violação da medida restritiva, uma equipe da Polícia Militar é direcionada ao local imediatamente. Além disso, uma policial entra em contato com a vítima. Desde 2023, 46 homens envolvidos em violência contra a mulher foram presos por desrespeitarem as regras do tornozelamento.

“Quando o juiz pede o tornozelamento, ele determina algumas áreas em que o indivíduo não pode adentrar, que a gente chama de área de exclusão”, explica a delegada Adriana Liporoni, que coordena as Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) em São Paulo, em entrevista à Agência SP. “Essas áreas de exclusão incluem a região de residência e de trabalho da mulher, por exemplo. É um limite que, se o tornozelado ultrapassar um passo, vai gerar uma notificação no sistema no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que fará uma viatura ser deslocada para atender a ocorrência imediatamente.”

Antes de 2023, as mulheres recebiam medidas protetivas que proibiam qualquer tentativa de aproximação pelos agressores, mas sem nenhum controle efetivo das determinações impostas pela Justiça. Com o monitoramento por georreferenciamento e a parceria da SSP com o TJ, a polícia tem acesso em tempo real ao deslocamento dos suspeitos de violência contra a mulher que usam as tornozeleiras.

“Já aconteceu de o agressor avançar para dentro da área de exclusão e a polícia, ao se deslocar e fazer a abordagem, encontrá-lo armado e com a intenção de ferir a mulher”, disse Liporoni à Agência SP. “Sabendo que está sendo monitorado 24h, o suspeito de violência contra a mulher pensa duas vezes antes de fazer qualquer coisa. Ele sabe que a polícia sabe onde ele está.”

O acordo de cooperação entre SSP e o TJ permite o monitoramento de acusados de violência contra a mulher, mas também de qualquer outro tipo de crime, incluindo homicídios, roubos e furtos. Após deliberação do Poder Judiciário nas audiências de custódia, os infratores recebem o equipamento no Fórum Criminal da Barra Funda. Além dos 127 suspeitos de violência contra a mulher, são monitorados atualmente também outros 139 suspeitos de outros crimes, totalizando 266.

Violência contra a mulher: aplicativo e DDMs também recebem denúncias de violação de medidas protetivas

Outra ferramenta aliada de mulheres vítimas de violência em São Paulo é o aplicativo SP Mulher Segura. Em casos de violação de medidas protetivas, elas podem acionar um botão do pânico pelo aplicativo para chamar as autoridades. A funcionalidade já foi acionada 852 vezes entre abril de 2024 a fevereiro de 2025.

O estado dispõe ainda de 141 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), que também recebem denúncias. Para reforçar a assistência em plantões ininterruptos, foram implementadas 162 Salas DDM dentro de delegacias da Polícia Civil, garantindo acolhimento e atendimento imediato às vítimas em diferentes localidades.

Esses espaços são complementares ao atendimento das DDMs e foram criados para atender vítimas de violência doméstica à distância, prestando apoio e garantindo mais acolhimento. Além das delegacias e salas, as mulheres podem registrar o boletim de ocorrência online, acessível 24 horas por dia, a partir de qualquer dispositivo conectado à internet.

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