Saúde • 08:54h • 07 de julho de 2025
Envelhecimento saudável: especialista revela que 80% depende de escolhas diárias na menopausa
Especialista explica que escolhas diárias influenciam mais do que genética no bem-estar de mulheres durante o climatério e a menopausa
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Divulgação

A expectativa de vida das mulheres brasileiras cresce a cada ano, mas viver mais não basta: é preciso viver melhor. Para isso, as escolhas diárias têm um peso fundamental. De acordo com estudos científicos, até 80% da forma como envelhecemos depende de fatores ligados ao estilo de vida, alimentação equilibrada, sono de qualidade, prática regular de exercícios e interação social ativa, enquanto apenas 20% está relacionado à genética.
No climatério e na menopausa, fase que atinge milhões de brasileiras e traz sintomas como ondas de calor, insônia, alterações de humor e queda de libido, esses cuidados se tornam ainda mais essenciais. Dados estimam que cerca de 73% das mulheres no país vivenciam algum sintoma nessa fase.
Para a médica Alexandra Ongaratto, ginecologista especializada em climatério e Diretora Técnica do Instituto GRIS, esse período pode ser visto como uma oportunidade de transformação positiva. “A saúde da mulher nesse momento é muito mais influenciada pelas escolhas diárias do que pela genética. Alimentação equilibrada, sono adequado, atividade física regular e equilíbrio emocional são pilares para uma vida plena, mesmo com as mudanças hormonais”, explica.
Entre as práticas recomendadas, a atividade física, especialmente exercícios de fortalecimento muscular, ganha destaque por ajudar a prevenir a perda óssea, melhorar o humor e reduzir a ansiedade. A queda dos níveis de estradiol nessa fase aumenta o risco de osteopenia e osteoporose, o que torna o fortalecimento ainda mais importante.
A alimentação equilibrada também é essencial para manter o metabolismo ativo, controlar o peso e prevenir doenças crônicas, enquanto o sono de qualidade auxilia na recuperação física e mental. Já a vida social ativa e o contato com a natureza promovem benefícios para o bem-estar emocional e reduzem sintomas como depressão e isolamento.
“Não adianta apenas tratar os sintomas conforme aparecem. Planejar como viver bem aos 60, 70 ou 80 anos significa criar hábitos saudáveis hoje, com atenção à alimentação, exercícios, sono e suporte emocional,” reforça a médica. Para ela, integrar cuidados médicos entre diferentes especialidades e garantir um atendimento humanizado é fundamental para atravessar essa fase com saúde e qualidade de vida.
Com mudanças simples e foco no autocuidado, a menopausa pode ser um momento de fortalecimento e equilíbrio, permitindo que a longevidade venha acompanhada de mais disposição e bem-estar.
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