Mundo • 20:00h • 13 de junho de 2025
Escalada entre Irã e Israel acende alerta global de guerra e uso de armas nucleares
Troca de mísseis e drones entre os países reacende temores de guerra regional, com impacto nas bolsas de valores, preço do petróleo e risco de envolvimento dos Estados Unidos
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Foto: Reprodução/X

A recente ofensiva militar entre Irã e Israel elevou a tensão internacional a um nível considerado o mais crítico dos últimos anos no Oriente Médio. A sequência de ataques começou após Israel lançar, no dia 13 de junho, uma operação de grande escala contra instalações nucleares e bases militares iranianas.
A ação, batizada de "Operation Rising Lion", envolveu centenas de aeronaves, drones e mísseis, atingindo inclusive locais estratégicos ligados ao programa nuclear do Irã.
Imagem: Reprodução/X | Redes Sociais
Como resposta, o Irã iniciou na mesma noite uma retaliação batizada de "Operation True Promise III", disparando mais de 100 mísseis balísticos e 100 drones em direção ao território israelense, incluindo áreas como Tel Aviv. Apesar da capacidade defensiva de Israel, que interceptou grande parte dos ataques com seu sistema de defesa Iron Dome, dezenas de pessoas ficaram feridas e houve registro de danos materiais.
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Os Estados Unidos também entraram no centro da crise ao interceptar parte dos mísseis iranianos e reforçar sua presença militar na região. O governo americano, no entanto, nega qualquer participação direta no ataque inicial feito por Israel ao Irã.
Durante os ataques, emissoras internacionais relataram que Israel enfrentou pelo menos três ondas sucessivas de lançamento de mísseis e drones. As sirenes de alerta antiaéreo foram acionadas em várias partes do país, incluindo Tel Aviv.
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Repórteres estrangeiros destacaram que mais de dez explosões foram ouvidas em um curto intervalo de tempo, com registros visuais mostrando diversos projéteis sendo disparados em direção ao território israelense. A imprensa internacional classificou a dimensão da ofensiva como uma das maiores já realizadas pelo Irã contra Israel, com impactos em diferentes regiões e preocupação com uma possível nova escalada.
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O cenário provocou reações imediatas nos mercados financeiros globais. As bolsas de valores apresentaram quedas acentuadas e o preço do barril de petróleo disparou, demonstrando o temor de uma crise prolongada com impactos na economia mundial. O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência para tratar da situação, e diversas nações manifestaram preocupação com os riscos de uma escalada ainda maior.
Armas nucleares preocupação mundial
A possibilidade de um conflito de grandes proporções preocupa especialistas e líderes internacionais. O Irã, apesar de não possuir oficialmente armas nucleares, é acusado de acelerar o enriquecimento de urânio após os recentes bombardeios. Israel, por sua vez, é reconhecido mundialmente como uma potência nuclear não declarada, o que agrava o temor de um confronto envolvendo armamento de destruição em massa.
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Outro fator que aumenta o risco é a atuação de grupos aliados ao Irã, como o Hezbollah, os Houthis e milícias no Iraque e na Síria, que podem abrir novas frentes de ataque. Além disso, a tensão envolvendo interesses americanos na região eleva a possibilidade de um erro de cálculo que leve a uma guerra de proporções maiores.
Diplomatas de vários países, incluindo membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, tentam viabilizar negociações para evitar novos ataques. No entanto, o clima é de incerteza. As próximas horas e dias são consideradas decisivas para saber se o conflito vai se limitar aos dois países ou se poderá desencadear uma guerra regional com consequências globais.
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