Saúde • 10:50h • 24 de agosto de 2025
Esclerose múltipla e AVC estão entre doenças com indenização garantida em seguro de vida
Cobertura para doenças graves no seguro de vida garante proteção financeira e mais tranquilidade diante de diagnósticos delicados
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Tamer Comunicação | Foto: Divulgação

Mesmo contando com um bom plano de saúde, receber o diagnóstico de uma doença grave traz impactos que vão muito além do campo médico. Custos extras com cuidadores, adaptações na residência, afastamento do trabalho e mudanças na rotina familiar podem comprometer o orçamento e gerar um peso emocional adicional. Trata-se de um impacto silencioso, muitas vezes subestimado, mas que pode abalar a estabilidade financeira e o bem-estar de toda a família.
Nesse cenário, o seguro de vida com cobertura para doenças graves se consolida como uma ferramenta de proteção essencial. Ao oferecer indenização ainda em vida, possibilita que o segurado concentre esforços na recuperação, sem lidar sozinho com os impactos econômicos. “O seguro de vida evoluiu e está cada vez mais voltado para o uso em vida, acompanhando as transformações da sociedade”, afirma José Luiz Florippes, diretor de vendas de seguros da Omint.
Entre as enfermidades cobertas, a esclerose múltipla é um exemplo de condição que altera significativamente a vida do paciente. Trata-se de uma doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central, podendo causar problemas de visão, dificuldades motoras e cognitivas. Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), cerca de 40 mil brasileiros convivem com o diagnóstico, sendo 85% deles mulheres jovens entre 18 e 30 anos. O Centro de Inovação SESI Higiene Ocupacional aponta que 40% das pessoas com a doença não conseguem manter atividades profissionais em função dos sintomas, enquanto o INSS registra que a maioria dos benefícios concedidos a esses pacientes (68,48%) corresponde a auxílio-doença, seguido pela aposentadoria por invalidez (25,38%).
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) também integra a lista de doenças graves com cobertura nos seguros de vida. Dados da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) mostram que o problema vem atingindo cada vez mais pessoas entre 18 e 50 anos. Entre os principais fatores de risco estão o sobrepeso, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e uso de drogas ilícitas. Para Florippes, esses números reforçam a necessidade de planejamento financeiro estratégico: “Ter um ativo de proteção como o seguro pode fazer toda a diferença diante de um diagnóstico delicado, trazendo mais segurança para o presente e para o futuro”.
O processo de acionamento da cobertura é simples. Após o diagnóstico, o segurado deve comunicar a seguradora e apresentar os documentos exigidos. A legislação brasileira estabelece que a indenização seja paga em até 30 dias. O valor recebido pode ser direcionado conforme a necessidade: seja para custear despesas médicas, seja para garantir a manutenção do padrão de vida durante o tratamento. “Além do alívio financeiro, o seguro oferece algo igualmente valioso: tranquilidade para que o foco esteja na recuperação. Em um momento tão delicado, contar com essa proteção pode fazer toda a diferença”, finaliza Florippes.
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