Responsabilidade Social • 16:09h • 20 de outubro de 2025
Especialista alerta para os riscos dos carrapatos e destaca formas de proteger os cães
Veterinária reforça a importância da prevenção ambiental, uso regular de antiparasitários e inspeções frequentes para evitar infestações e doenças graves
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da UNINASSAU | Foto: Arquivo/Âncora1
O carrapato é um dos parasitas mais perigosos para os cães e pode transmitir doenças graves, como erliquiose e babesiose. A infestação é comum em ambientes com grama alta, vegetação densa e pouca higienização, o que torna a prevenção o método mais eficaz para garantir a saúde dos pets.
“Manter a grama sempre aparada e o ambiente ensolarado é fundamental, já que os carrapatos preferem locais úmidos e sombreados. Também é importante remover folhas secas, entulhos e restos orgânicos para evitar que o parasita encontre abrigo. Em casos de infestação, devem ser usados produtos carrapaticidas específicos para o ambiente, sempre com orientação profissional e evitando o contato dos animais até a secagem completa”, explica Priscila Leite, médica-veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Graças.
Uso correto de antiparasitários
Segundo a especialista, o uso contínuo de antiparasitários específicos para cães, sob recomendação veterinária, é essencial para o controle do carrapato. “Para garantir a eficácia e reduzir o risco de resistência, o uso deve seguir a frequência e via de administração indicadas pelo fabricante e pelo veterinário. Esses produtos podem ser em comprimidos, coleiras, sprays ou pipetas, e cada um tem uma duração de ação diferente”, afirma.
Em casos de infestação, o tratamento deve ser iniciado imediatamente. A retirada incorreta do carrapato pode deixar partes do parasita presas na pele, causando inflamações. “A remoção deve ser feita com uma pinça, puxando o carrapato próximo à pele, de forma firme e contínua, sem esmagá-lo. Após a retirada, é necessário desinfetar o local com antisséptico e verificar áreas como orelhas, entre os dedos, axilas e pescoço, onde os parasitas costumam se esconder”, orienta a veterinária.
Atenção aos sinais de alerta
Priscila ressalta que o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações. “Os sinais iniciais podem ser apatia, fraqueza, perda de apetite e emagrecimento. Com a evolução da doença, surgem sintomas mais graves, como mucosas pálidas ou amareladas, sangramentos, alterações respiratórias, paralisia de membros e, em casos avançados, risco de morte”, alerta.
O cuidado contra parasitas deve ser contínuo ao longo do ano, com o uso regular de antiparasitários, inspeções após passeios, controle ambiental e acompanhamento veterinário periódico com exames preventivos. A especialista também destaca o papel dos tutores: “A conscientização é essencial. Reconhecer os primeiros sinais de infestação e buscar atendimento rápido pode salvar vidas”, conclui.
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