Variedades • 18:39h • 24 de novembro de 2025
Fadiga constante não é normal: saiba quando o cansaço vira alerta
Nutricionista do São Cristóvão Saúde explica quando a fadiga deixa de ser normal e passa a indicar desequilíbrios no organismo
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da GlobalPR Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1
A sensação de exaustão depois de uma semana intensa, noites mal dormidas ou treinos pesados faz parte da rotina. Mas, segundo especialistas, quando o cansaço se torna frequente, não melhora com descanso e começa a comprometer tarefas simples, é hora de prestar atenção. De acordo com Cintya Bassi, coordenadora de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, a fadiga persistente pode indicar deficiências nutricionais, distúrbios hormonais ou até questões emocionais.
Para a especialista, o sinal de alerta surge quando o cansaço dura mais de duas semanas, não tem causa clara e aparece junto de sintomas como irritabilidade, queda de cabelo, palidez, tontura, alterações do sono ou falta de motivação. “Quando isso acontece, o corpo está avisando que algo está fora do equilíbrio”, afirma Cintya.
Entre os fatores nutricionais mais associados à fadiga estão as deficiências de ferro, vitamina B12, vitamina D, magnésio e folato. Esses nutrientes participam da produção de energia, da função muscular e do sistema nervoso. “Quando os níveis estão baixos, falta literalmente combustível para o organismo funcionar bem”, explica a nutricionista.
Como a alimentação pode auxiliar
A recomendação inclui ajustes simples na alimentação diária. Proteínas magras, como ovos, frango, peixes e leguminosas, ajudam a manter a energia estável. Carboidratos complexos, como aveia, arroz integral e batata-doce, evitam picos de glicose e quedas bruscas de energia. Para melhorar a absorção de ferro, a orientação é combinar carnes e vegetais verde-escuros com alimentos ricos em vitamina C, como laranja, morango e limão.
Castanhas, sementes, abacate, peixes gordurosos e folhas escuras também contribuem para o aporte de magnésio e ômega-3, importantes para disposição física e mental. Por outro lado, hábitos como pular refeições, exagerar na cafeína, abusar de doces ou consumir alimentos ultraprocessados podem intensificar a fadiga. Segundo Cintya, esses produtos provocam oscilações de energia e ainda dificultam a absorção de nutrientes.
Ao notar que o cansaço foge ao padrão e interfere na produtividade e no bem-estar, a recomendação é procurar orientação profissional e investigar as causas. A combinação entre alimentação equilibrada, hidratação adequada, sono reparador, prática de atividade física e gerenciamento de estresse é o caminho para restabelecer o equilíbrio e recuperar a disposição.
Aviso legal
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, integral ou parcial, do conteúdo textual e das imagens deste site. Para mais informações sobre licenciamento de conteúdo, entre em contato conosco.
Últimas Notícias
As mais lidas
Mundo
Todos os paulistanos são paulistas, mas nem todos os paulistas são paulistanos; entenda
Termos que definem identidade e pertencimento no Estado de São Paulo