Cidades • 10:03h • 26 de julho de 2025
Fim da telefonia por fios de cobre muda regras da Vivo e pode impactar consumidores de Assis
Operadora inicia migração para novo modelo de serviço com menos obrigações regulatórias; Procon-SP acompanha possíveis impactos aos usuários
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria de Imprensa do Procon | Foto: Arquivo/Âncora1

A cidade de Assis, onde ainda há muitos domicílios que utilizam a telefonia fixa da Vivo, deve sentir os efeitos de uma mudança estrutural em curso no setor de telecomunicações. A operadora Vivo está substituindo, de forma gradativa, a telefonia tradicional por fios de cobre por uma tecnologia mais moderna, com base no novo regime de autorização, que substitui o antigo modelo de concessão pública.
A mudança acontece desde abril de 2025, quando foi assinado o Termo Único de Autorização, e marca o fim das obrigações de universalização e manutenção de serviços regulados pelo governo, como os telefones públicos e a estrutura de fios antigos. Isso significa que os planos e tarifas passarão a ser definidos pelo mercado, e não mais por regras estatais, o que pode impactar diretamente a vida dos consumidores inclusive os assisenses, especialmente os mais velhos ou que ainda dependem do telefone fixo para uso pessoal ou comercial.
Representantes da Vivo estiveram com o Procon-SP para apresentar os próximos passos da transição. O órgão estadual de defesa do consumidor se comprometeu a acompanhar de perto o processo para mitigar impactos, fiscalizar reajustes e garantir que a substituição tecnológica não resulte em aumentos abusivos de preços ou interrupções no serviço. A operadora deverá informar previamente os consumidores sobre a mudança, o cronograma técnico e os novos formatos de cobrança.
Outro reflexo esperado da retirada dos fios de cobre é a possibilidade de reorganizar os emaranhados de cabos nos postes, um problema comum em cidades do interior. Embora esse tema não tenha sido tratado diretamente na reunião com a Vivo, o Procon-SP destacou que a substituição dos cabos antigos pode ser uma oportunidade para que as empresas de telecom e energia elétrica finalmente se articulem para resolver esse cenário, que causa poluição visual, riscos e manutenção onerosa para as prefeituras e concessionárias.
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