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Ciência e Tecnologia • 15:50h • 13 de agosto de 2025

Geofísica forense mostra como ciência auxilia na solução de crimes e tragédias

Tecnologia como o radar de penetração no solo ajuda a encontrar corpos, reconstruir crimes e orientar buscas em casos de grande repercussão

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Sensu Comunicação | Foto: Divulgação

Tecnologia e ciência se unem para apoiar investigações criminais e ambientais
Tecnologia e ciência se unem para apoiar investigações criminais e ambientais

A geofísica forense, que aplica métodos científicos para apoiar investigações criminais e ambientais, tem se consolidado como aliada importante de forças policiais e equipes de defesa civil. Entre as principais tecnologias está o radar de penetração no solo, conhecido pela sigla GPR, capaz de localizar corpos enterrados clandestinamente, identificar objetos ocultos e auxiliar na reconstituição de crimes e tragédias. No Brasil, um dos nomes de destaque na área é o professor Jorge Luís Porsani, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG-USP), especialista no uso do equipamento.

Casos de grande repercussão internacional, como a “Casa dos Horrores” em Londres, em 1994, ajudaram a popularizar o método. Na ocasião, a polícia londrina utilizou o GPR para investigar uma residência e encontrou ossadas enterradas no quintal e até dentro de paredes. No Brasil, a tecnologia também foi empregada em buscas por desaparecidos políticos da ditadura militar, como no caso de Xambioá, no Tocantins, onde ossadas com marcas de execução foram localizadas.


Geofísica forense da USP auxilia na resolução de crimes e tragédias no Brasil e no mundo | Foto: Jorge Luís Porsani/Arquivo Pessoal

Em 2019, o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, representou um desafio para a equipe da USP. A alta concentração de argila e água no local poderia inviabilizar o funcionamento do GPR, mas, mesmo assim, os pesquisadores realizaram testes no terreno. O equipamento conseguiu penetrar até três metros, permitindo o mapeamento de áreas sem vítimas ou objetos soterrados, poupando tempo e recursos nas operações.

O professor Porsani ressalta que, apesar da eficiência, o método depende da precisão na escolha das áreas de busca e que os resultados podem gerar ambiguidades, exigindo escavações para confirmação. Ele também aponta para o futuro da geofísica forense, com o uso de drones capazes de transportar antenas e ampliar o alcance das investigações, além da aplicação de inteligência artificial para auxiliar na interpretação dos dados.


Jorge Luís Porsani, pesquisador e professor do Departamento de Geofísica do IAG-USP | Foto: Arquivo Pessoal

O IAG-USP mantém sítios controlados para treinar alunos e pesquisadores em geofísica rasa, simulando condições reais de campo. Nessas áreas, são enterrados objetos de diferentes materiais e dimensões para testes, e, em casos específicos, a decomposição de porcos é utilizada para simular estudos forenses, contribuindo para a formação de profissionais capacitados para atuar em situações complexas.

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