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Ciência e Tecnologia • 18:26h • 10 de setembro de 2025

IA avança na orientação de carreira, mas especialistas destacam limites humanos insubstituíveis

Ferramentas digitais ajudam na organização prática, mas não substituem vínculo, empatia e profundidade do aconselhamento humano

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Divulgação

Empatia e vínculo humano seguem insubstituíveis na orientação profissional
Empatia e vínculo humano seguem insubstituíveis na orientação profissional

Ferramentas de inteligência artificial já oferecem serviços de apoio à carreira, desde a revisão de currículos até simulações de entrevistas de emprego. Embora esses recursos tragam praticidade, especialistas alertam que sua utilização pode gerar efeitos superficiais quando aplicada a processos complexos de transição profissional.

Segundo a consultora de RH e psicóloga Bia Tartuce, uma crise de carreira raramente está restrita a questões técnicas. “Muitas vezes, ela está ligada a traumas, valores pessoais, crises existenciais e à busca por propósito. Um algoritmo pode simular respostas, mas não consegue lidar com a profundidade dessas questões humanas”, afirma.

O que diz o CFP

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) reforça que sistemas baseados em IA apenas simulam comportamentos inteligentes a partir de estatísticas, sem consciência ou julgamento ético. Para Tartuce, essa limitação pode resultar em riscos, como o autodiagnóstico ou a tomada de decisões precipitadas. “Imagine alguém que, após conversar com um chatbot, decide trocar de carreira sem reflexão adequada. Esse salto pode gerar frustração ainda maior se a mudança não atender às necessidades reais do indivíduo”, explica.

Entre os elementos que tornam o acompanhamento humano insubstituível está a chamada “aliança terapêutica”, conceito que descreve a qualidade do vínculo estabelecido entre profissional e cliente. Pesquisas mostram que empatia, confiança e escuta ativa são fatores decisivos para o sucesso em processos de orientação, aspectos que não podem ser reproduzidos por algoritmos.

Um estudo publicado na Revista Brasileira de Orientação Profissional concluiu que vínculos fortes entre orientador e cliente estão diretamente associados a melhores resultados, incluindo maior satisfação e percepção de eficácia. Para Bia Tartuce, a tecnologia pode ser uma aliada, mas o eixo central do processo de orientação deve permanecer humano. “O que move a transformação é a relação de confiança e profundidade construída com o orientador, algo que nenhum sistema automatizado é capaz de substituir”, finaliza.

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