Economia • 17:25h • 11 de outubro de 2025
Indústria brasileira consome 31,8% da energia do país e aposta em tecnologia para reduzir custos
Com custos entre os mais altos do mundo, setor aposta em automação, geração distribuída e digitalização para reduzir gastos e ampliar produtividade
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da No Ar Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1
A indústria brasileira é responsável por 31,8% do consumo de energia elétrica nacional, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O número revela a importância estratégica do setor, mas também evidencia um dos seus principais desafios: o alto custo da eletricidade no país, que figura entre os mais elevados do mundo e compromete a competitividade internacional das empresas brasileiras.
Para enfrentar esse cenário, indústrias de diferentes segmentos têm adotado soluções tecnológicas que vão além da simples renegociação de tarifas. A automação industrial é uma das estratégias centrais, permitindo otimizar o uso da energia, reduzir desperdícios e ampliar a produtividade das linhas de produção.
Outro vetor de transformação é a geração distribuída, especialmente por meio de fontes renováveis, como energia solar e biomassa. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil já superou 40 gigawatts de potência instalada em geração distribuída em 2025, com participação crescente de consumidores industriais. Essa modalidade não apenas diminui a dependência da rede elétrica, como traz previsibilidade orçamentária e fortalece compromissos de sustentabilidade.
A eficiência energética também se consolida como prioridade
Empresas têm investido na modernização de equipamentos e em sistemas de monitoramento em tempo real, capazes de identificar gargalos e ajustar automaticamente o consumo. Nesse contexto, a digitalização assume papel estratégico, transformando dados de uso em inteligência de negócio e permitindo que a energia seja tratada como um ativo essencial à competitividade.
“A energia precisa ser encarada como parte central do planejamento estratégico da indústria. Quando o consumo é gerido de forma digitalizada e integrada, os ganhos impactam diretamente a produtividade, a previsibilidade de custos e até a abertura de novos mercados”, afirma Vinicius Dias, CEO do Grupo Setta.
Nos últimos anos, a combinação entre automação, geração distribuída e digitalização consolidou-se como um tripé de competitividade para a indústria nacional, capaz de elevar padrões de qualidade e sustentabilidade.
“Não se trata apenas de cortar custos. Ao investir em automação e digitalização, a indústria brasileira amplia sua eficiência e ganha condições reais de competir em nível global”, conclui Dias.
Aviso legal
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, integral ou parcial, do conteúdo textual e das imagens deste site. Para mais informações sobre licenciamento de conteúdo, entre em contato conosco.
Últimas Notícias
As mais lidas
Ciência e Tecnologia
Paralisação completa do 3I/Atlas intriga cientistas e realinhamento aponta para novo comportamento
Registros confirmados por observatórios independentes em três continentes mostram desaceleração em microetapas, parada total e ajuste direcional incomum, ampliando questionamentos sobre a natureza do visitante interestelar
Ciência e Tecnologia
3I/ATLAS surpreende e se aproxima da esfera de Hill de Júpiter com precisão inédita