Mundo • 11:06h • 16 de junho de 2024
Influenciadores digitais: estudo revela mercado pulverizado no Brasil
Pesquisa aponta pulverização no mercado de influenciadores digitais, com destaque para perfis locais
Da Redação | Com informações da Agência Brasil | Foto: Divulgação / Redes Sociais

Uma pesquisa recente apresentada durante o Festival 3i, no Rio de Janeiro, revelou que o mercado de influenciadores digitais no Brasil é altamente pulverizado.
O estudo, realizado em cinco países da América Latina, buscou entender as motivações dos jovens ao seguir influenciadores nas redes sociais e sua influência na formação de opiniões e atitudes políticas.
No Brasil, foram aplicados 100 questionários, nos quais os participantes citaram espontaneamente 701 influenciadores. Destes, 72,6% foram mencionados apenas uma vez, enquanto apenas 3,7% receberam cinco ou mais menções. Virgínia Fonseca foi a mais citada, seguida por Carlinhos Maia.
O mercado de influenciadores digitais está em expansão global, com um relatório do banco Goldman Sachs estimando que esse setor movimentará US$ 480 bilhões até 2027.
A pesquisa destacou a presença significativa de influenciadores locais, que mantêm uma relação próxima com seus seguidores.
As redes sociais mais usadas pelos jovens brasileiros são Instagram, WhatsApp e TikTok.
Os principais motivos para seguir um influenciador são a coerência e a especialidade no conteúdo. Por outro lado, as principais razões para deixar de seguir são a discordância com as opiniões do influenciador e o excesso de marketing.
Além disso, a pesquisa identificou que a realização de obras sociais e sorteios são vistas positivamente pelos seguidores. No entanto, a confiança pode ser abalada se o influenciador promover produtos de má qualidade ou caros.
Os resultados também mostraram que a competição por audiência nas redes sociais é intensa entre veículos jornalísticos e outros canais informativos. Entre os mais citados pelos jovens estão: G1, Choquei e UOL, além de perfis de fofoca como Hugo Gloss e Alfinetei.
A pesquisa também analisou a influência política dos influenciadores, destacando que mais da metade dos entrevistados seguem perfis que se posicionam politicamente. Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira foram os políticos mais citados.
Foto: Festival 3i/divulgação
Outro estudo, divulgado no mesmo evento, monitorou manifestações de racismo contra 26 personalidades negras nas redes sociais, identificando quatro estratégias discursivas: desumanização, desqualificação, invisibilização e desinformação.
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