Saúde • 12:02h • 12 de julho de 2025
Inverno pede atenção ao colesterol infantil: mudanças na alimentação aumentam risco
Endocrinologista alerta para aumento de casos no frio, causado por mudanças na alimentação e sedentarismo
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Divulgação

Com a chegada do inverno, mudanças na rotina e nos hábitos alimentares podem trazer consequências importantes para a saúde das crianças. O endocrinologista pediátrico Dr. Miguel Liberato alerta que os níveis de colesterol infantil tendem a subir nessa época do ano, impulsionados por uma combinação de fatores: menor prática de atividades físicas, aumento do sedentarismo e consumo maior de alimentos calóricos, ricos em gorduras e açúcares.
“Com a chegada do inverno, nossa rotina e alimentação tendem a mudar, o que pode favorecer tanto o ganho de peso quanto a elevação dos níveis de colesterol”, explica o especialista. Segundo ele, a dislipidemia — nome dado ao desequilíbrio nos níveis de colesterol e triglicerídeos — já é uma realidade para muitas crianças no Brasil, e tende a se agravar nos meses mais frios.
Um dos principais desafios, destaca o médico, é que o colesterol alto não costuma apresentar sintomas claros em crianças. Por isso, manter uma rotina de exames é essencial, especialmente em famílias com histórico da doença. “Muitas vezes os pais não percebem que o colesterol pode estar alto, porque não há sintomas. Por isso é importante fazer exames periódicos e buscar orientação médica”, reforça.
Além dos fatores alimentares e do sedentarismo, o médico lembra que outras condições também podem elevar o colesterol infantil. Problemas nos rins e no fígado, hipotireoidismo e até o uso prolongado de alguns medicamentos, como corticoides, estão entre as causas que precisam ser investigadas por profissionais.
Para reduzir riscos, Dr. Miguel orienta que os pais estimulem hábitos saudáveis, mesmo no frio. “É importante manter uma alimentação equilibrada, incentivar brincadeiras e exercícios mesmo dentro de casa e estar atento aos sinais do corpo. O inverno exige mais atenção, mas com cuidados é possível atravessar a estação com a saúde das crianças em dia”, conclui.
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