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Saúde • 12:24h • 23 de março de 2025

Jovens com síndrome de Down usam internet pra mostrar potência

No Dia Mundial da Síndrome de Down, elas reivindicam inclusão

Agência Brasil | Foto: Arquivo Âncora1

Mas o preconceito da sociedade joga contra, e mesmo pessoas
Mas o preconceito da sociedade joga contra, e mesmo pessoas "bem-intencionadas" podem acabar infantilizando as pessoas com Down.

Em 2020, Laura Simões fez história ao se tornar a primeira pessoa com síndrome de Down habilitada a dirigir no Brasil. A conquista, no entanto, não foi marcada por desafios extraordinários, mas sim por um processo natural e acessível. Inspirada por sua vivência, decidiu compartilhar suas experiências no Instagram para ampliar a conscientização sobre a inclusão.

"Todo o processo de habilitação foi tranquilo. Não houve preconceito, nem facilitação. Tanto o psicólogo quanto o médico do Detran me trataram de forma natural, como deve ser, pois direção é algo muito sério", afirmou a jovem de 24 anos em um vídeo publicado por ocasião do Dia Mundial da Síndrome de Down, em 21 de março.

Para Laura, o maior obstáculo à autonomia das pessoas com síndrome de Down não é a condição genética, mas a falta de inclusão social. Ela sempre estudou em escolas regulares, construiu amizades diversas e contou com o apoio incondicional da família. "Minha mãe sempre fez de tudo pelo meu sucesso e meu pai me incentivou a experimentar coisas novas", conta.


Laura Simões/Arquivo pessoal

Nas redes sociais, Laura se apresenta como @lauraanormal, subvertendo o termo historicamente usado de forma pejorativa. "Nós temos muito a dizer, mas nem sempre temos espaço. Quando conseguimos unir nosso conteúdo com visibilidade, o resultado é maravilhoso", destaca. Atualmente, cursa Publicidade e Propaganda e deseja seguir produzindo conteúdo informativo sobre a síndrome de Down e a busca por uma vida plena e independente.

Zoë Avancini: Celebrando a Identidade

Assim como Laura, Zoë Avancini de Jong, de 18 anos, utiliza as redes sociais para compartilhar sua rotina. Para ela, falar abertamente sobre a síndrome é essencial. "Algumas pessoas não gostam de abordar o assunto, mas, para mim, é algo natural. Eu amo ser assim", diz.

Sua mãe, Marta Avancini, é jornalista e integra a coordenação da Fundação Síndrome de Down, em Campinas. Ela enfatiza que a família tem um papel fundamental no desenvolvimento da autonomia dessas pessoas, mas reconhece os desafios. "Além das questões de saúde e desenvolvimento cognitivo, é fundamental construir autoestima. O segredo é enxergar a pessoa antes da deficiência", afirma.


Zoë Avancini de Jong - Imagem de arquivo pessoal

Entretanto, o preconceito social ainda persiste. Atitudes bem-intencionadas podem acabar infantilizando as pessoas com Down e limitando suas experiências. "É um capacitismo disfarçado de proteção. Muita gente vê essas pessoas como sempre necessitadas de ajuda", explica Marta.

Zoë, que está concluindo o ensino médio e pretende cursar Publicidade e Marketing, também enfrenta olhares surpresos por viver experiências comuns a qualquer jovem. "Eu tenho um namorado que não tem a síndrome e o amo muito", conta. A relação, porém, gerou um choque inicial até mesmo para sua própria mãe. "Nunca tinha considerado essa possibilidade. Foi um reflexo inconsciente do capacitismo", admite Marta.

Construindo um Futuro Sem Barreiras

Laura e Zoë são apenas dois exemplos de uma nova geração de pessoas com síndrome de Down que estão transformando percepções e ampliando as possibilidades. Para Laura, o futuro está bem definido: "Quero me formar, fortalecer minha independência e seguir interagindo socialmente. Ninguém é feliz sozinho!".



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