• Galpão Cultural vira vitrine de talentos e festa literária em Assis neste último sábado (05)
  • Aeroclube de Assis atrai famílias com evento gratuito e shows aéreos no sábado; confira os detalhes
  • Assis dá show na Mega Sena: sete apostas faturam prêmio na quadra enquanto prêmio principal acumula
Novidades e destaques Novidades e destaques

Responsabilidade Social • 17:05h • 14 de dezembro de 2024

Mais de 1,7 mil jornalistas foram mortos em 20 anos em todo o mundo

Levantamento foi divulgado pela ONG Repórteres sem Fronteiras

Agência Brasil | Foto: Motaz Azaiza/Redes Sociais

Até 1º de dezembro, 31 jornalistas foram a óbito em zonas de conflito, especialmente na Palestina
Até 1º de dezembro, 31 jornalistas foram a óbito em zonas de conflito, especialmente na Palestina

Nos últimos 20 anos, mais de 1,7 mil jornalistas foram assassinados no planeta trabalhando ou em razão de suas funções. Em 2024, 54 jornalistas foram mortos – 52 homens e duas mulheres. Os dados são da organização não governamental (ONG) Repórteres sem Fronteiras (RSF), fundada em 1985 na França, e foram divulgados nessa sexta-feira (13).

“É o ano com o maior número de casos de jornalistas mortos no contexto de conflitos armados”, informa o jornalista Artur Romeu, diretor do escritório da RSF para a América Latina, em entrevista à Agência Brasil.

Até 1º de dezembro, 31 jornalistas foram a óbito em zonas de conflito, especialmente na Palestina – onde morreram 16 profissionais que cobriam o conflito entre Israel e o Hamas. As forças armadas israelenses são consideradas pela ONG como a “principal agressora da liberdade de imprensa.”

“A gente não está falando de vítimas colaterais”, destaca o diretor. Segundo ele, muitos profissionais da imprensa sofreram ataques diretos, pois passaram a ser vistos como potenciais reféns para que grupos ou países em conflito atinjam objetivos específicos, ou ao menos desencorajem a cobertura jornalística.

A RSF anotou que, além dos assassinatos de jornalistas na Palestina, foram mortos profissionais da mídia em diferentes partes do globo: Paquistão (sete), Bangladesh (cinco), México (cinco), Sudão (quatro), Birmânia (três), Colômbia (dois), Líbano (dois), Ucrânia (dois), Chade (um), Indonésia (um), Iraque (um) e Rússia (um).

Reféns, desaparecidos e sequestrados

O balanço de 2024 da Repórteres sem Fronteiras ainda contabiliza que 550 jornalistas estão ou estiveram presos neste ano por causa do ofício – 473 homens e 77 mulheres, crescimento de 7,2% dos casos em relação a 2023 (513 profissionais).

O país que mais tem jornalistas presos é a China (124), seguida da Birmânia (61) e Israel (41). A maioria dos repórteres presos (462) é do mesmo país que estão encarcerados. Quase 300 jornalistas estão presos sem julgamento, de forma preventiva.

Há 55 jornalistas feitos refém (52 homens e três mulheres). Quase a totalidade (53) é formada por cidadãos do país onde foram sequestrados. Trinta e oito casos foram registrados na Síria, e o principal agente sequestrador do mundo é o Estado Islâmico (25).

Noventa e cinco jornalistas estavam desaparecidos em 1º de dezembro – 88 homens e sete mulheres. A maioria desses profissionais desapareceu em seu próprio país. O balanço do RSF mostra que 39 desaparecimentos aconteceram nas Américas, especialmente no México (30 casos).

Regulação das redes sociais

O Brasil não é citado no balanço da RSF. “Mas isso, de maneira nenhuma, nos faz considerar que o Brasil é um país seguro para o exercício da imprensa”, pondera Artur Romeu, que cita, por exemplo, episódios de intimidações e ameaças em ambiente digital. No período de campanha eleitoral para prefeitos e vereadores, foram identificadas mais de 37 mil postagens ofensivas contra jornalistas nas redes sociais.

A ONG Repórteres sem Fronteiras “se posiciona de maneira favorável a uma regulamentação das plataformas das redes sociais”, pontua o diretor da ONG para a América Latina. “A regulamentação, na prática, se traduz por um pedido de maior responsabilização dessas grandes empresas em relação ao conteúdo que circula pelas suas interfaces.”

Além da necessidade de regulamentação das redes sociais, preocupa a RSF a volta de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos e a situação da Síria após a queda de Bashar al-Assad.

“Na Síria há muitas incógnitas. É muito difícil prever o que vai acontecer. O que a gente tem de mais previsível, de certa forma, é um contexto no Oriente Médio profundamente marcado por instabilidade, com crescimento de conflitos armados, e esse aumento de conflitos normalmente se traduz em um cenário mais complexo para a cobertura jornalística, em muitos casos com mais jornalistas mortos”, avalia Artur Romeu.

Sobre Donald Trump, o diretor não tem “a menor dúvida” que quando o republicano voltar à Casa Branca “vai manter o discurso hostil à imprensa, apostando numa retórica que identificam jornalistas como inimigos da sociedade e do povo americano". "Nada do que a gente viu durante a campanha eleitoral faz supor que ele vai pegar mais leve”, complementa.

Para Artur Romeu, a beligerância de Trump contra a imprensa “faz parte de uma estratégia política de manter essas bases aquecidas. Ele não é único [nessa atitude]. De maneira nenhuma é um perfil isolado. A gente vê esse mesmo tipo de atuação em várias partes do mundo”.

Últimas Notícias

Descrição da imagem

Cidades • 18:49h • 06 de julho de 2025

Claro recebe o “Selo Eficiência” do Procon-SP por alto índice de resolutividade

Operadora conquista certificação ao manter média mensal superior a 85% na solução de reclamações de consumidores

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento • 17:37h • 06 de julho de 2025

Tarumã anuncia programação especial para a Primeira Festa Julina da Família

Evento acontece nos dias 10 e 11 de julho no Espaço Múltiplo “Teolindo Toni”, com comidas típicas, shows ao vivo e atrações para todas as idades

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento • 17:01h • 06 de julho de 2025

Galpão Cultural vira vitrine de talentos e festa literária em Assis neste último sábado (05)

Evento gratuito no sábado, 5 de julho, reuniu autores, leitores e famílias em uma noite de livros, música e cultura popular no Galpão Cultural, em parceria com a Biblioteca do espaço

Descrição da imagem

Gastronomia & Turismo • 16:19h • 06 de julho de 2025

Descubra destinos turísticos surpreendentes para curtir as férias de julho

Prepare-se para descobertas surpreendentes e experiências inesquecíveis, desvendando o charme do inverno em destinos que vão muito além do frio tradicional

Descrição da imagem

Variedades • 15:43h • 06 de julho de 2025

DF entra na rota do enoturismo: Cerrado surpreende com vinhos premiados e experiências únicas

Cerrado surpreende amantes do vinho com vinícolas premiadas e experiências enoturísticas no coração do DF

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento • 15:03h • 06 de julho de 2025

Aeroclube de Assis atrai famílias com evento gratuito e shows aéreos no sábado; confira os detalhes

Encontro no sábado, 5 de julho, reuniu exposições, brinquedos, gastronomia e apresentações aéreas, levando cultura, lazer e emoção ao público assisense

Descrição da imagem

Mundo • 14:27h • 06 de julho de 2025

Igualdade salarial: dois anos de lei marcam avanços e desafios por equidade no trabalho

A CLT garante, desde 1943, salário igual para a mesma função, sem distinção de sexo. Mesmo assim, mulheres ainda não estão em todos os cargos nem recebem sempre o mesmo salário que os homens

Descrição da imagem

Cidades • 14:02h • 06 de julho de 2025

Novos horários do transporte intermunicipal de Tarumã entram em vigor dia 7 de julho

Prefeitura de Tarumã divulga mudanças para melhorar atendimento e organização nas viagens entre os municípios

As mais lidas

Ciência e Tecnologia

Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025

Especialistas alertam para a necessidade de estratégias robustas para mitigar os impactos de um possível colapso digital

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento

Quanto seria o ingresso se o show de Lady Gaga fosse pago?