Educação • 08:39h • 27 de julho de 2025
Mudança de escola no meio do ano exige apoio emocional e rotina bem estruturada
Especialista destaca que acolhimento e diálogo são essenciais para que as crianças enfrentem transições escolares com segurança e adaptação saudável
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria de Imprensa NR7 | Foto: Divulgação

Com o fim das férias de julho, muitas crianças voltam às aulas não apenas com novos materiais, mas também com novas rotinas, colégios ou turnos escolares. Embora essas mudanças sejam comuns nesta fase do ano, especialistas alertam para a importância de um acompanhamento cuidadoso para que a transição não impacte negativamente o bem-estar emocional e o desempenho acadêmico dos alunos. A troca de escola, início de atividades extracurriculares ou mudanças de horário exigem atenção especial da família.
Segundo Claudia Peruccini, Gerente Pedagógica da Red Balloon Bilingual School, o impacto das mudanças pode ser minimizado quando o processo é conduzido com acolhimento e clareza. “A criança precisa se sentir segura para se adaptar ao novo ambiente, criar vínculos e enfrentar os desafios que surgem. A comunicação aberta e o preparo emocional são fundamentais nesse momento”, explica a especialista.
Para facilitar esse processo, Claudia sugere que os pais conversem com as crianças com antecedência sobre as mudanças, visitem a nova escola juntos e criem uma rotina organizada com horários definidos para estudo, descanso e lazer.
Além disso, manter os vínculos com antigos amigos e professores pode trazer conforto emocional. Caso surjam sinais como irritabilidade, dificuldade de concentração ou recusa escolar, é recomendado buscar apoio psicológico.
Educadores e psicólogos infantis apontam que as mudanças escolares no meio do ano são especialmente delicadas, pois rompem laços já formados e desafiam a criança a se adaptar rapidamente a um novo contexto. No entanto, com escuta ativa, paciência e apoio familiar, o momento pode se tornar uma oportunidade de crescimento.
“Mais do que uma fase difícil, pode ser um marco de amadurecimento. Com o suporte certo, a criança desenvolve habilidades essenciais para a vida, como empatia, resiliência e flexibilidade”, conclui Claudia.
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