• Previsão do tempo para Assis: semana de temperaturas agradáveis e vento fraco
  • Solidão, isolamento e a cura dos animais: como um programa inovador está unindo gerações
  • Vem aí: 15ª Festa do Milho promete diversão, tradição e sabor em Cândido Mota
  • Círculo de Cultura: Oficina de escrita de projetos culturais para mulheres em Assis
Novidades e destaques Novidades e destaques

Variedades • 17:03h • 27 de março de 2025

Neblina que baixa, sol que racha? Simepar explica como se formam os nevoeiros

Característicos no amanhecer do outono, neblinas ou nevoeiros podem ser prenúncio de dias de sol – ou não. Tudo depende do tipo e da região em que ocorrem.

Da Redação com informações da Agência estadual de notícias do Paraná | Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Já no primeiro dia de outono um dos fenômenos mais característicos do período deu as caras: o nevoeiro, conhecido como neblina. Nessa época do ano, é comum que os dias amanheçam com pouca visibilidade.
Já no primeiro dia de outono um dos fenômenos mais característicos do período deu as caras: o nevoeiro, conhecido como neblina. Nessa época do ano, é comum que os dias amanheçam com pouca visibilidade.

Já no primeiro dia de outono um dos fenômenos mais característicos do período deu as caras: o nevoeiro, conhecido como neblina. Nessa época do ano, é comum que os dias amanheçam com pouca visibilidade. Há um ditado popular que diz “neblina que baixa, sol que racha”. Mas será que toda vez que tem neblina vai ter sol?

De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar), o nevoeiro é um fenômeno meteorológico caracterizado pela presença de minúsculas gotículas de água suspensas no ar, reduzindo a visibilidade a menos de um quilômetro.

“Ele ocorre devido à condensação do vapor d'água próximo à superfície terrestre, geralmente quando a temperatura do ar diminui e atinge a temperatura do ponto de orvalho – temperatura na qual o ar precisa ser resfriado, a pressão constante, para que o vapor d'água nele presente comece a se condensar, formando as gotículas”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

Se a visibilidade for maior do que um quilômetro, mas a nitidez da visão ainda estiver prejudicada por partículas de umidade, ao invés de nevoeiro, o fenômeno é chamado de névoa. Ambos são mais frequentes no outono pois o período tem características muito marcantes. “As massas de ar seco são mais estáveis. As noites são mais longas, permitindo maior resfriamento do ar, e com isso a umidade relativa do ar fica mais elevada e esse ar úmido pode atingir o ponto de orvalho”, ressalta Kneib.

Mas neblina que baixa, sol que racha? Nem sempre a neblina anuncia a chegada de um dia de sol. “Na maioria das vezes o nevoeiro se dissipa e o sol predomina. Porém, nas regiões serranas o nevoeiro, ao invés de dissipar, pode evoluir, subir e deixar o céu encoberto, mas sem a restrição de visibilidade na superfície”, explica Kneib.

Tipos

Existem cinco tipos de nevoeiro. O primeiro é o nevoeiro de radiação, que ocorre em noites claras e sem vento, quando o solo perde calor por irradiação, como já exemplificado. É comum em áreas rurais e vales, como a Região Metropolitana de Curitiba.

O segundo é o nevoeiro de advecção, que se forma quando o ar quente e úmido passa sobre uma superfície mais fria. É comum em regiões costeiras e sobre oceanos e também é observado na região Leste do Paraná. O terceiro é o nevoeiro de evaporação (ou mistura), que ocorre quando o vapor d’água é adicionado ao ar frio, como em lagos e rios no inverno, ou sobre águas quentes em contato com o ar frio. Também pode ocorrer sobre mares e oceanos após tempestades.

O quarto é o nevoeiro de encosta (ou orográfico), quando o ar úmido é forçado a subir uma montanha ou colina. É mais comum, portanto, em regiões montanhosas. Já o quinto tipo é o frontal, que ocorre quando uma frente quente encontra uma massa de ar frio, causando condensação devido à mistura de temperaturas. Este pode se estender por áreas maiores do que os outros.

Impactos

Cada tipo de nevoeiro tem suas particularidades e pode impactar diferentes setores. No Aeroporto Afonso Pena, por exemplo, vários investimentos foram feitos para que os aviões operem por aparelhos e o aeroporto não precise fechar nos frequentes dias de nevoeiro. A aeronave é conduzida por GPS até que o piloto esteja a 300 metros da pista. Caso o piloto tenha visibilidade a partir deste momento, consegue pousar.

Dirigir nas rodovias sob neblina também exige atenção redobrada e cautela pois, com visibilidade comprometida, aumentam os riscos de acidentes. O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) recomenda algumas medidas essenciais para garantir a segurança dos motoristas nessas condições.

Em primeiro lugar, é fundamental reduzir a velocidade e manter uma distância segura do veículo à frente. O uso do farol baixo é obrigatório, já que o farol alto pode prejudicar ainda mais a visão devido ao reflexo nas partículas da névoa. Evitar o uso de luzes de neblina (a menos que seja extremamente necessário) é outra orientação importante, pois elas podem ofuscar os outros motoristas.

Também é recomendado que o condutor use o ar-condicionado ou mantenha as janelas ligeiramente abertas, para evitar o embaçamento dos vidros, e tenha cuidado com as sinalizações, já que poderá ser mais difícil de visualizá-las. Se a neblina estiver muito intensa, o BPRv sugere estacionar o veículo em um local seguro até que a visibilidade melhore. A segurança depende do comportamento responsável e da adaptação do motorista às condições da via.

Últimas Notícias

Descrição da imagem

Variedades • 07:49h • 05 de maio de 2025

Previsão do tempo para Assis: semana de temperaturas agradáveis e vento fraco

Assis terá clima estável, com mínimas de 16°C e máximas de 31°C até quinta-feira

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento • 19:19h • 04 de maio de 2025

Magia e compras: a loja de Harry Potter em Nova York que virou um sonho para os fãs

Especialista em viagens revela como é a megastore dedicada ao bruxinho, com produtos exclusivos e uma experiência imersiva

Descrição da imagem

Saúde • 17:36h • 04 de maio de 2025

Solidão, isolamento e a cura dos animais: como um programa inovador está unindo gerações

Iniciativa de Monash e Peninsula Health usa a interação com pets para reduzir o isolamento social e melhora a saúde dos participantes

Descrição da imagem

Gastronomia & Turismo • 16:20h • 04 de maio de 2025

Mogi das Cruzes de trem: veja os principais atrativos turísticos para conhecer na viagem

A cidade oferece atrativos naturais, como um parque de mais de 200 mil metros e culturais, como museus e um casarão dedicado ao chá, a poucos minutos da capital paulista

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento • 16:02h • 04 de maio de 2025

Vem aí: 15ª Festa do Milho promete diversão, tradição e sabor em Cândido Mota

Nos dias 24 e 25 de maio, a Paróquia Nossa Senhora das Dores receberá a tradicional Festa do Milho, com uma programação repleta de delícias e atrações para toda a família

Descrição da imagem

Cidades • 15:42h • 04 de maio de 2025

Cultura de Marília abre inscrições para oficina gratuita de atuação

A Secretaria da Cultura abre inscrições para oficina gratuita de atuação com foco no método Stanislavski, voltada a maiores de 14 anos.

Descrição da imagem

Cidades • 15:12h • 04 de maio de 2025

1ª Reunião dos Beneficiários do Bolsa Família 2025 acontece esta semana em Cruzália

Reuniões nos dias 6 e 7 de maio abordam novidades do programa e esclarecem dúvidas dos beneficiários

Descrição da imagem

Economia • 14:30h • 04 de maio de 2025

Mais de 32 milhões são autônomos informais ou trabalham sem carteira

Número representa 31,7% dos trabalhadores brasileiros

As mais lidas

Ciência e Tecnologia

Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025

Especialistas alertam para a necessidade de estratégias robustas para mitigar os impactos de um possível colapso digital

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento

Quanto seria o ingresso se o show de Lady Gaga fosse pago?