Variedades • 20:22h • 10 de agosto de 2025
O Sol está mais ativo e pode afetar a Terra com tempestades solares nos próximos meses
Atividade solar intensa em 2025 preocupa especialistas e pode trazer riscos para satélites, internet, GPS e até redes de energia elétrica
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Urania Planetário | Foto: Divulgação

O Sol está atravessando um dos períodos mais turbulentos das últimas décadas. Em 2025, ele alcança o chamado "máximo solar", fase do ciclo de 11 anos em que sua atividade magnética se intensifica. Como consequência, ocorrem com mais frequência manchas solares gigantes e explosões poderosas, conhecidas como erupções solares e ejeções de massa coronal. Esse comportamento, além de gerar fenômenos visuais como auroras polares intensas, pode trazer impactos diretos ao cotidiano na Terra.
A liberação de radiação e partículas carregadas afeta principalmente os sistemas tecnológicos. Satélites em órbita, sinais de GPS, transmissões de rádio e até redes elétricas podem sofrer panes temporárias ou colapsos localizados. Há registros de eventos passados em que tempestades solares causaram apagões em cidades inteiras, como o famoso blecaute no Canadá em 1989. E, embora a atmosfera e o campo magnético terrestre ofereçam proteção, os efeitos do Sol superativo não passam despercebidos.
Sol entra em fase de alta atividade e pode provocar blecautes e falhas em satélites | NASA/GSFC/SOHO
Cientistas da NASA e de outras agências espaciais monitoram o comportamento do Sol com atenção redobrada. Embora muitos acreditassem que o pico da atividade solar chegaria em 2025, parte da comunidade científica já trabalha com a possibilidade de esse ápice ocorrer apenas em 2026, o que prolongaria o período de maior instabilidade solar. O que já se observa é que o ciclo atual está superando as expectativas iniciais em termos de intensidade.
Máximo solar de 2025 pode ser superado em 2026, dizem astrônomos
Além dos riscos tecnológicos, algumas pesquisas ainda em andamento buscam entender os possíveis efeitos indiretos da atividade solar sobre a saúde humana e o clima, embora essas ligações ainda não sejam totalmente comprovadas. O que se sabe com certeza é que estamos em um momento de maior vulnerabilidade, especialmente em um mundo cada vez mais conectado e dependente de tecnologias sensíveis a oscilações eletromagnéticas.
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