Saúde • 17:15h • 14 de junho de 2025
Ozempic não aumenta o pênis, mas pode mudar a percepção do corpo, dizem especialistas
Médicos explicam que perda de gordura pubiana pode causar impressão de aumento peniano, mas não há crescimento real; técnica com ácido hialurônico é alternativa segura para estética íntima
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria de Imprensa/PR | Foto: Divulgação

O uso do Ozempic, medicamento originalmente indicado para o controle do diabetes tipo 2, se popularizou nos últimos anos como método de emagrecimento rápido, e com ele surgiram relatos inusitados, como o de que o remédio estaria aumentando o tamanho do pênis de alguns usuários. Mas, afinal, há algum embasamento científico para essa afirmação?
Segundo o cirurgião plástico Dr. Luddi Oliveira e o urologista Dr. Rogério Saint Clair, especialistas em estética íntima masculina, essa percepção não passa de um efeito colateral visual provocado pela perda de gordura na região pubiana. “Muitos homens acumulam gordura acima do pênis, o que encurta visualmente o órgão. Quando emagrecem, essa camada de gordura reduz, e o pênis passa a parecer mais longo, mas não houve alteração real no tamanho”, esclarece o Dr. Luddi.
Os especialistas destacam que não existem estudos científicos que comprovem uma relação direta entre o uso de semaglutida (princípio ativo do Ozempic) e o crescimento peniano. A impressão de mudança no comprimento está mais relacionada à composição corporal e à forma como o homem se enxerga após o emagrecimento.
Procedimentos seguros para quem busca mudanças reais
Para homens que desejam melhorar a estética íntima de forma segura e eficaz, há procedimentos clínicos reconhecidos e respaldados pela medicina, como o preenchimento peniano com ácido hialurônico. Desenvolvida pelo Dr. Luddi e pelo Dr. Rogério Saint Clair, a técnica foi aplicada em mais de 200 pacientes, com protocolos seguros e personalizados.
O objetivo desses procedimentos não é apenas o ganho de volume ou proporção, mas também a valorização da autoestima e a promoção de bem-estar. “É essencial que qualquer intervenção seja feita com acompanhamento médico, com segurança e ética, respeitando os limites do organismo e as expectativas do paciente”, reforça o Dr. Luddi.
Uso indiscriminado é perigoso e não recomendado
Apesar da popularização do Ozempic no universo estético, especialistas alertam que o medicamento não deve ser utilizado de forma indiscriminada com a falsa expectativa de aumentar o pênis. Além de não haver comprovação científica para esse efeito, o uso sem indicação médica pode provocar efeitos colaterais sérios e comprometer a saúde do paciente.
O uso responsável, o acompanhamento médico e o autoconhecimento continuam sendo os caminhos mais seguros para qualquer transformação física ou estética.
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