Saúde • 19:50h • 19 de novembro de 2025
Perigo invisível dentro de casa, ar pode ser até cinco vezes mais poluído que na rua
Tecnologias de renovação contínua do ar surgem como alternativa para eliminar mofo, CO2 e contaminantes acumulados em ambientes fechados
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Growth Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1
Embora a poluição urbana seja uma preocupação constante, estudos da UFSC e da Organização Mundial da Saúde mostram que o ar dentro de casas, escritórios e comércios pode estar de duas a cinco vezes mais poluído do que o ar externo, devido à ventilação inadequada e à recirculação contínua promovida por sistemas tradicionais.
A combinação de baixa renovação do ar com o uso prolongado de equipamentos que apenas recirculam o ar viciado contribui para o acúmulo de fungos, bactérias, mofo, compostos químicos e níveis elevados de dióxido de carbono (CO2). O cenário está diretamente associado à chamada Síndrome do Edifício Doente (SED), cujos sintomas incluem dores de cabeça, irritação nos olhos, fadiga constante, piora de alergias e queda de produtividade.
Riscos da recirculação e os efeitos sobre a saúde
Segundo a OMS, ambientes fechados podem concentrar poluentes em níveis até cinco vezes superiores aos encontrados na rua. A recirculação contínua de ar, comum nos sistemas de ar-condicionado tradicionais, favorece o acúmulo de contaminantes biológicos e químicos, além de ressecar o ambiente.
A falta de renovação também aumenta a concentração de CO2, um indicador direto de má ventilação. Em níveis elevados, o gás causa sonolência, dificuldade de foco e sensação de esgotamento mesmo em tarefas simples.
Tecnologia de renovação contínua como alternativa mais segura
Para Rafael Barbosa, CEO da Smart Air Climatizadores Evaporativos, a solução passa pela renovação constante do ar. “A qualidade do ar interno deixou de ser um luxo e virou uma questão de saúde pública e produtividade. Quando uma pessoa apresenta sonolência ou irritação inexplicável, muitas vezes é o ambiente pedindo socorro. O ar-condicionado, ao recircular e ressecar o ar, pode agravar o problema”, afirma.
O climatizador evaporativo opera insuflando ar novo e expulsando o ar viciado, enquanto resfria e umidifica o ambiente para níveis ideais. Esse fluxo contínuo contribui para remover odores, diluir CO2 e reduzir microrganismos presentes no ambiente.
“Nosso sistema não usa gases refrigerantes e promove uma renovação natural do ar. Ele resfria, umidifica e elimina o ar contaminado, garantindo que a pessoa respire um ar limpo e renovado”, conclui Barbosa.
Para empresas, a adoção desse tipo de tecnologia também ajuda a atender normas de saúde ocupacional, reduzindo riscos e aumentando o bem-estar das equipes.
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