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Variedades • 12:33h • 07 de outubro de 2025

Por que apenas os humanos continuam bebendo leite na fase adulta? Especialistas explicam

Estudos mostram que a capacidade de digerir a lactose é resultado de um processo evolutivo, e que o leite segue sendo fonte segura e essencial de nutrientes na vida adulta

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Textual Comunicação | Foto: Arquivo/Âncora1

Consumo de leite após a infância é resultado da evolução e segue essencial à saúde
Consumo de leite após a infância é resultado da evolução e segue essencial à saúde

Ao contrário dos demais mamíferos, o ser humano é o único que mantém o hábito de consumir leite após a amamentação. A prática, alvo de mitos e controvérsias, está diretamente relacionada à capacidade evolutiva do corpo humano de digerir a lactose, o açúcar natural do leite. Segundo consenso técnico da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), o leite de vaca permanece como um dos alimentos mais relevantes do ponto de vista nutricional, e não há motivo para excluí-lo da dieta sem recomendação médica.

O nutricionista Ney Felipe explica que, ao longo da história, populações humanas desenvolveram alterações genéticas e adaptações da microbiota intestinal que permitiram a digestão do leite na fase adulta. Isso ocorreu a partir da manutenção da atividade da enzima lactase, responsável por quebrar a lactose durante o processo digestivo.

Essa adaptação, segundo ele, foi uma vantagem evolutiva: indivíduos capazes de digerir o leite tinham uma fonte adicional de energia, proteínas e cálcio, favorecendo a sobrevivência em períodos de escassez alimentar.

Rico em cálcio, proteínas de alto valor biológico, vitaminas do complexo B e D e minerais essenciais, o leite é considerado seguro para a maioria dos adultos. É também o principal alimento fonte de cálcio da dieta brasileira, fundamental para ossos, dentes e manutenção da massa muscular. Pesquisas indicam que o consumo regular de leite e derivados está associado à redução do risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e Alzheimer.

Entre os mitos mais comuns está a crença de que o leite causa inchaço ou desconforto abdominal. O nutricionista esclarece que esses sintomas nem sempre estão relacionados ao leite e podem ser consequência de outros fatores, como hábitos alimentares inadequados ou consumo de alimentos fermentáveis. Mesmo entre pessoas com intolerância à lactose, a maioria tolera pequenas quantidades — cerca de 8 a 12 gramas, equivalentes a um copo de 200 mL.

Hoje, quem apresenta sensibilidade à lactose pode recorrer a versões sem lactose, que mantêm o mesmo valor nutricional. Excluir o leite sem diagnóstico, segundo o especialista, pode causar deficiências de cálcio e proteínas.

Dados do National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, apontam que o autodiagnóstico e a exclusão desnecessária de lácteos são considerados problemas de saúde pública. No Brasil, a ingestão média de cálcio entre adultos representa apenas metade da recomendação diária, e dois terços desse total vêm dos lácteos.

Versátil, o leite pode ser consumido puro, em cafés, vitaminas ou receitas salgadas e doces. Entre praticantes de atividade física, ele contribui também para a hidratação e recuperação muscular, devido ao equilíbrio entre água, eletrólitos e proteínas de alta qualidade.

Para Ney Felipe, o consumo consciente e orientado é o que garante os benefícios. O leite continua sendo um aliado importante da saúde, e o essencial é buscar orientação profissional e evitar modismos alimentares sem respaldo científico.

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