Saúde • 09:44h • 23 de novembro de 2025
Por que o hebiatra é essencial na transição da infância para a vida adulta
Especialidade médica voltada ao cuidado integral do adolescente ganha relevância ao atuar em saúde física, emocional e comportamental
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria de Imprensa Inpress | Foto: Arquivo/Âncora1
A hebiatria, especialidade médica dedicada aos adolescentes entre 10 e 20 anos, tem ganhado atenção por oferecer um cuidado que integra corpo, comportamento e saúde emocional. O hebiatra atua justamente na fase de transição entre infância e vida adulta, período marcado por mudanças intensas e desafios sociais, emocionais e físicos.
O avanço do tema reforça a importância de profissionais capazes de compreender as necessidades específicas dessa faixa etária, que enfrenta dúvidas, inseguranças, alterações hormonais, transformação corporal e questões relacionadas à saúde mental. O papel do hebiatra preenche uma lacuna entre a atuação do pediatra e do clínico geral, acompanhando o jovem de forma ampliada.
Segundo a Dra. Sofia Simao Martins Lavorato, médica hebiatra da Clínica-Escola da Faculdade São Leopoldo Mandic, o acompanhamento especializado ajuda a orientar o adolescente com linguagem adequada e escuta qualificada. Para ela, o hebiatra é o profissional mais preparado para lidar com as particularidades dessa etapa, criando um ambiente seguro para diálogo, dúvidas e orientação.
A adolescência exige atenção para temas como crescimento, puberdade, alimentação, autoestima, sexualidade, saúde mental e uso de tecnologia. O hebiatra direciona o cuidado para esses pontos e apoia o jovem na compreensão das transformações que vivencia. A especialista destaca que muitos adolescentes já não se sentem totalmente confortáveis com o pediatra, mas ainda não têm maturidade para conduzir sozinhos questões de saúde. Nesse sentido, o hebiatra atua como referência de confiança e acolhimento.
O enfoque preventivo é um dos pilares da especialidade. As consultas costumam envolver conversas sobre álcool, drogas, bullying, redes sociais e outros temas sensíveis, sempre com sigilo, respeito e orientação responsável. Além disso, o trabalho inclui apoio à família, que desempenha papel fundamental no acompanhamento contínuo.
Para a Dra. Sofia, a saúde do adolescente vai além da ausência de doenças e engloba equilíbrio físico, emocional e social. A médica reforça que o incentivo familiar e o acompanhamento periódico contribuem para evitar problemas futuros, fortalecer vínculos e apoiar o desenvolvimento pleno do jovem.
A hebiatria, ao ampliar o olhar sobre essa fase, reforça a importância da prevenção, do diálogo e do cuidado integral como bases para uma adolescência mais saudável, consciente e segura.
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