Preço de repelentes tem variação de até 100% no interior de SP, alerta Procon

Uma pesquisa recente realizada pelo Procon-SP, que comparou os preços de repelentes em várias cidades do interior de São Paulo, revelou variações significativas, com diferenças de até 100% entre os estabelecimentos. O levantamento, feito entre os dias 22 de janeiro e 5 de fevereiro, mostrou que enquanto na capital paulista os preços tiveram uma leve queda, em cidades com alta incidência de dengue, como Ribeirão Preto, Baixada Santista e São José do Rio Preto, os preços subiram.

Em São Paulo, a pesquisa indicou uma queda de 1,62% no preço médio dos repelentes. O preço médio, que era de R$ 34,85 no dia 22 de janeiro, passou para R$ 34,29 em 5 de fevereiro. A pesquisa revelou também que 14 dos 33 itens analisados na capital tiveram queda de preço, sendo o Repelente Exposis Infantil 100ml, que teve uma redução de 12,51%, o que representa a maior diminuição entre os produtos.

Por outro lado, em cidades como Ribeirão Preto, Baixada Santista e São José do Rio Preto, a situação é diferente. Em Ribeirão Preto, o preço médio dos repelentes subiu 1,18%, com destaque para o aumento de 31,6% do Repelente Off Active (170ml). Na Baixada Santista, a alta foi pequena, de 0,06%, mas ainda assim refletiu um aumento nos preços de vários produtos, incluindo o Repelente Xô Inseto Deet, que subiu 39,4%. Já em São José do Rio Preto, o preço médio dos repelentes aumentou 0,50%, e o Repelente Off Kids (200ml) teve a maior alta, de 13,15%.

A pesquisa também destacou a grande variação de preços entre os estabelecimentos. Em Sorocaba, por exemplo, o Repelente Fullrepel Icaridina 100ml teve uma diferença de 102,55% entre o menor e o maior preço encontrado, variando de R$ 29,00 a R$ 58,74. Em Ribeirão Preto, o Repelente Xô Inseto Icaridina 100ml teve uma diferença de 56,54%, com preços que variaram entre R$ 39,60 e R$ 61,99.

Para ajudar o consumidor a economizar, o Procon-SP recomenda comparar os preços entre diferentes locais antes da compra, levando em consideração a relação custo-benefício do produto, a quantidade e a composição. Além disso, é importante verificar a validade e os ingredientes do repelente para evitar riscos de alergias. A pesquisa também reforça a importância de medidas preventivas contra a dengue, como a eliminação de focos de água parada e, quando disponível, a imunização.