Responsabilidade Social • 18:47h • 21 de novembro de 2025
Quando o olhar voltou: reencontro de mãe e filho emociona após uso de cannabis medicinal
Tecnologia hidrossolúvel da Thronus Medical mostra impacto clínico em crianças com TEA nível 3, com avanços rápidos em linguagem, atenção e comportamento
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Onix Press | Foto: Divulgação
Em apenas dois meses de tratamento com canabidiol hidrossolúvel, Murari, de 6 anos, apresentou ganhos significativos de comunicação, interação e autonomia, segundo acompanhamento médico e relato da família. O caso reacende o debate sobre o uso de cannabis medicinal em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e destaca os efeitos clínicos observados em protocolos supervisionados.
O interesse por terapias seguras e comprovadas para TEA cresce em todo o país, especialmente entre famílias que enfrentam longas jornadas de estímulos diários e múltiplas terapias. No Brasil, estudos e regulamentos recentes ampliaram o uso medicinal da cannabis em contextos pediátricos, desde que acompanhados por especialistas e com produtos de origem certificada. Nesse cenário, relatos como o de Murari ajudam a ilustrar como avanços tecnológicos em formulações hidrossolúveis vêm ganhando espaço no tratamento complementar.
Uma mudança que começou no silêncio
Murari nasceu em fevereiro de 2019, saudável e com desenvolvimento compatível com a idade. A mãe, Amanda Uchoa, relembra a rotina cheia de risadas, curiosidade e brincadeiras. A mudança começou por volta de um ano e oito meses: perda da fala, isolamento, choros intensos e movimentos repetitivos. Após consultas, avaliações e meses de incertezas, veio o diagnóstico: TEA nível 3 de suporte.
A família iniciou uma rotina extensa de terapias, com estímulos diários em múltiplas áreas. Os avanços existiam, mas a agitação, a dificuldade de atenção e a desconexão persistiam. Foi então que a neurologista Dra. Fernanda Moro, especialista em neurodesenvolvimento, indicou a cannabis medicinal como complemento ao tratamento.

Os primeiros sinais do reencontro
Murari iniciou o uso do canabidiol hidrossolúvel da Thronus Medical em setembro, com apenas três gotas pela manhã. A resposta foi rápida. Segundo Amanda, o filho voltou a formar frases completas e a interagir de maneira espontânea.
“Ele voltou a falar frases completas, como ‘mamãe, quero comer macarrão, por favor’. Ele me chama quando está no quarto, espera eu responder e repete se não escuta. Isso, pra nós, é imenso”, conta a mãe.
As mudanças também foram percebidas nas terapias e na escola: maior permanência nas atividades, mais interação com colegas, melhor tolerância às contrariedades e aumento da concentração. Em casa, Murari passou a ajudar nas tarefas, solicitar o que deseja, escovar os dentes, interagir com os irmãos e participar das conversas.
“Ele voltou a olhar pra gente, a compreender o que falamos. O dia ficou mais leve, mais feliz. Hoje eu sinto que meu filho está comigo de verdade”, relata Amanda.
O papel da cannabis medicinal no TEA
Para a médica responsável pela indicação, os resultados de Murari se alinham ao que já se observa em crianças com TEA que respondem positivamente aos canabinoides.
“Os resultados que observamos em pacientes como o Murari mostram o potencial real da cannabis medicinal quando aplicada com critério e acompanhamento. Em crianças com TEA, a regulação do sistema endocanabinoide pode ajudar na atenção, na interação social e na comunicação, refletindo diretamente na qualidade de vida da família”, afirma a neurologista Dra. Fernanda Moro.
A médica reforça que a cannabis não substitui terapias convencionais, mas pode oferecer estabilidade emocional e comportamental para que elas tenham maior eficácia.
Tecnologia hidrossolúvel e impacto clínico
Na Thronus Medical, a tecnologia PowerNano™ transforma o canabidiol em uma versão hidrossolúvel, o que aumenta a absorção pelo organismo.
“Produtos hidrossolúveis de canabinoides promovem até 10 vezes mais absorção do organismo em comparação aos óleos convencionais. Isso se traduz em doses menores, início de ação mais rápido, melhores resultados clínicos e maior segurança”, explica a médica Dra. Mariana Maciel, responsável pela tecnologia.
Ela reforça que os relatos de famílias como a de Murari são reflexo direto do avanço tecnológico aliado a protocolos seguros e acompanhamento especializado.
Entre fé, persistência e ciência
Para Amanda, a jornada é marcada por esperança, resiliência e informação qualificada.
“Um médico chegou a me dizer que ele dificilmente voltaria a falar. Eu ouvi, mas não deixei que aquelas palavras entrassem no meu coração. Hoje ele está aqui, falando cada dia mais. O diagnóstico não define o destino. Serve apenas para orientar o caminho”, afirma.
A história de Murari reforça a importância do acompanhamento médico, da busca por informação segura e do acesso a produtos regulamentados — pilares essenciais para famílias que vivem a rotina de tratamentos complexos e buscam qualidade de vida para seus filhos.
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