Mundo • 15:09h • 28 de agosto de 2024
Risco de incêndios: alerta continua até sábado (30)
Defesa Civil alerta para situação de emergência em 46 cidades; população deve adotar medidas de proteção contra a fumaça e calor intenso
Da Redação | Com informações da Agência Brasil | Foto: Divulgação

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta crítico de emergência para incêndios em 46 cidades até o próximo sábado, 31 de agosto. Com a piora das condições climáticas, a situação, que já era de alerta, intensificou-se, especialmente na região de Ribeirão Preto, onde a fuligem das queimadas forçou a suspensão das aulas na rede municipal nesta segunda-feira, 26 de agosto. A emergência se estende para áreas como Campinas e regiões próximas à Região Metropolitana de São Paulo, atingindo um raio de menos de 80 quilômetros.
Ações de combate e prisões
Diante do aumento dos focos de incêndio, um gabinete de crise estadual foi formado, mobilizando mais de 7 mil trabalhadores, incluindo bombeiros, membros das Forças Armadas, civis, e apoio de aeronaves e veículos especializados. O uso de drones e equipamentos avançados está sendo essencial para debelar incêndios, especialmente em áreas de proteção ambiental, como a APA de Ibitinga.
Além do combate, a Polícia Militar do Estado de São Paulo confirmou a prisão de três indivíduos por crimes ambientais relacionados a incêndios. Os incidentes ocorreram em São José do Rio Preto, Batatais e Guaraci. Os suspeitos foram detidos após serem flagrados ateando fogo em áreas de mata e canaviais, e em um dos casos, o ato criminoso foi gravado em vídeo.
Cuidados com a saúde durante o período crítico
A população deve adotar medidas rigorosas para proteger a saúde diante do tempo seco e da alta concentração de fumaça na atmosfera. A Defesa Civil e o Ministério da Saúde destacam a importância de aumentar a ingestão de líquidos, manter portas e janelas fechadas, evitar atividades físicas ao ar livre e usar máscaras para reduzir a exposição às partículas. Atenção especial deve ser dada a grupos vulneráveis, como crianças, idosos e gestantes. Qualquer sintoma respiratório deve ser tratado imediatamente com busca por atendimento médico.
A situação requer vigilância constante e colaboração da população para evitar novos focos de incêndio e mitigar os impactos na saúde pública e no meio ambiente.
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