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Responsabilidade Social • 15:14h • 22 de abril de 2025

Salas sensoriais: o avanço na acessibilidade aeroportuária para crianças com TEA

Com a implementação de espaços especiais em aeroportos brasileiros, a viagem torna-se mais tranquila para crianças com Transtorno do Espectro Autista e suas famílias.

Da Redação | Com informações da Compliance Comunicação | Foto: Divulgação

Salas multissensoriais nos aeroportos: como a acessibilidade está transformando a experiência de viagem para crianças com TEA
Salas multissensoriais nos aeroportos: como a acessibilidade está transformando a experiência de viagem para crianças com TEA

Viajar de avião é, por si só, uma experiência repleta de desafios. Para famílias com crianças que têm Transtorno do Espectro Autista (TEA), a jornada pode se tornar ainda mais estressante devido ao ambiente ruidoso, a grande quantidade de estímulos visuais e as constantes mudanças de rotina. Reconhecendo essas dificuldades, aeroportos no Brasil estão se adaptando para oferecer um suporte essencial a essas famílias por meio da instalação de salas multissensoriais, projetadas para garantir uma viagem mais tranquila e confortável.

Segundo Valmir de Souza, CEO da Biomob, empresa responsável por mapear espaços acessíveis para pessoas com deficiência, essa mudança é crucial para proporcionar uma experiência de viagem menos angustiante. "Aeroportos são ambientes complexos para crianças neurodiversas. A instalação dessas salas é uma grande conquista, pois elas oferecem um refúgio onde os estímulos podem ser controlados, e a criança pode se preparar de maneira mais calma para o embarque", comenta Souza.

Atualmente, apenas cinco aeroportos brasileiros contam com essas salas: Aeroporto Internacional de Florianópolis (SC), Aeroporto Internacional de Vitória (ES), Aeroporto Internacional de Natal (RN), Aeroporto Santos Dumont (RJ) e Aeroporto de São Paulo/Congonhas (SP). A iniciativa faz parte de uma crescente demanda por inclusão e acessibilidade, especialmente para os passageiros com TEA. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que quase 200 mil pessoas com TEA circulam mensalmente pelos aeroportos brasileiros, um número que justifica a ampliação da oferta dessas salas.

Características das salas multissensoriais

As salas multissensoriais são ambientes projetados para reduzir estímulos excessivos e criar um espaço seguro para crianças com TEA. Com iluminação ajustável, isolamento acústico e recursos táteis, essas áreas permitem que os pequenos se desconectem do caos do aeroporto. “As luzes suaves, a acústica controlada e os recursos sensoriais ajudam a acalmar a criança e permitem que ela se prepare para a próxima etapa da viagem”, explica Souza.

Histórias de sucesso e impacto positivo

A experiência de famílias como a de Pérola de Almeida Camargo, mãe de Cadu, que utilizou a sala sensorial no Aeroporto de Congonhas, ilustra o impacto positivo dessa iniciativa. "A sala sensorial foi incrível. O ambiente era calmo, com cores suaves e iluminação adequada, permitindo que meu filho relaxasse antes do voo. Fiquei impressionada com a atenção aos detalhes, e foi um respiro para nós antes de seguir viagem", conta Pérola.

Ela reforça ainda que iniciativas como essa podem mudar a forma como as famílias neurodiversas se relacionam com espaços públicos. “Espero que esse modelo seja replicado em outros lugares como shoppings, supermercados e parques de diversões. A acessibilidade não é apenas uma questão de direitos, mas de dignidade e respeito”, diz ela.

Expansão e conscientização

O Ministério de Portos e Aeroportos lançou o Programa de Acolhimento ao Passageiro com Transtorno do Espectro Autista, com o objetivo de instalar 20 novas salas multissensoriais em aeroportos até 2026. A ideia é expandir essa rede de apoio para garantir mais conforto e segurança a passageiros neurodiversos, promovendo um ambiente mais inclusivo.

O papel da tecnologia e do aplicativo Biomob

A Biomob oferece um aplicativo que mapeia locais acessíveis e avalia as condições de acessibilidade em estabelecimentos como aeroportos, shoppings, restaurantes e hospitais. Totalmente gratuito, o app permite que usuários compartilhem experiências e contribuam para a construção de um banco de dados sempre atualizado, com informações sobre recursos específicos para pessoas com TEA, mobilidade reduzida e outras necessidades.

Com o crescimento da conscientização sobre a importância da acessibilidade e inclusão, a expansão das salas multissensoriais reflete um movimento significativo de mudança na infraestrutura pública do país, garantindo que todos, independentemente das suas necessidades, tenham a chance de desfrutar de uma viagem mais tranquila e segura.

A acessibilidade é um direito, e, com a ampliação de espaços como as salas multissensoriais, o Brasil está dando passos importantes para tornar os aeroportos mais inclusivos e acolhedores para todos os passageiros, incluindo aqueles com necessidades especiais.

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