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Saúde • 10:01h • 15 de julho de 2024

Saúde e trabalho noturno: os desafios enfrentados por milhões de brasileiros

Estudo em SP destaca os riscos à saúde de quem trabalha durante a madrugada

Da Redação | Com informações do Governo de SP | Foto: Divulgação

A troca de turnos é um movimento que esbarra em questões da saúde corpo
A troca de turnos é um movimento que esbarra em questões da saúde corpo

Um estudo realizado em São Paulo revela os impactos negativos da mudança brusca de rotina, especialmente para aqueles que trabalham durante a madrugada.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 7 milhões de brasileiros trabalham no período noturno, das 22h às 5h, conforme estipulado pelo artigo 73 da CLT para áreas urbanas. Para trabalhadores rurais, o horário varia entre 21h e 5h nas lavouras e entre 20h e 4h na pecuária.

Profissionais como policiais, bombeiros e trabalhadores da saúde já estão habituados a jornadas noturnas. Recentemente, a demanda crescente pelo estilo de vida das grandes cidades fez com que setores como lanchonetes, mercados, conveniências e academias adotassem horários de funcionamento 24 horas, exigindo que mais pessoas troquem o dia pela noite.

A troca de turnos impacta diretamente a saúde, como explica a professora Frida Marina Fischer, da Faculdade de Saúde Pública da USP.

“Nosso organismo é geneticamente programado para estar ativo durante o dia e em repouso à noite. Mudanças nesse ciclo afetam várias funções fisiológicas, incluindo a produção de proteínas, enzimas e anticorpos, e até a memória. A alteração no ciclo sono-vigília pode afetar órgãos como fígado, pulmão, pâncreas e coração”, detalha a professora.

Efeitos no organismo

A mudança de rotina não passa despercebida pelo corpo. “Trabalhar longas jornadas noturnas aumenta em três a quatro vezes o risco de distúrbios metabólicos, como diabetes”, alerta a professora Frida. Além disso, trabalhadores noturnos são mais propensos a doenças cardiovasculares, distúrbios gastrointestinais, câncer (mama, próstata e colorretal), problemas de saúde mental, sobrepeso, obesidade e problemas reprodutivos. Esses riscos aumentam com o tempo acumulado de trabalho noturno.

A vida contemporânea depende de trabalhadores noturnos para serviços essenciais como saúde, segurança pública e telecomunicações. “Abolir o trabalho 24 horas é inviável. Precisamos desses profissionais para manter serviços essenciais”, afirma a professora.

Devido à natureza insalubre do trabalho noturno, a legislação brasileira proíbe menores de 18 anos de trabalharem nesse horário e prevê um adicional de até 20% no valor pago por hora trabalhada. Além disso, a jornada noturna é contabilizada de forma diferente: cada hora é computada como sendo de 52 minutos e 30 segundos, resultando em um pagamento maior para uma jornada de oito horas.

Para Frida, é essencial que os trabalhadores noturnos estejam cientes dos riscos à saúde e recebam compensações adequadas, como salários melhores e mais dias de folga.

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