Saúde • 19:47h • 04 de julho de 2025
Solidão afeta uma em cada seis pessoas no mundo, alerta OMS
Entre 17% e 21% dos jovens de 13 a 29 anos se sentem solitários
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência Brasil | Foto: Arquivo Âncora1

Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que uma em cada seis pessoas no mundo sofre com a solidão, condição associada a mais de 871 mil mortes por ano — cerca de 100 a cada hora. O documento mostra que o problema atinge especialmente jovens e moradores de países de baixa renda, além de grupos mais vulneráveis, como pessoas com deficiência, refugiados, LGBTQIA+, indígenas e minorias étnicas.
A solidão é descrita como o sentimento de desconexão entre os vínculos desejados e os reais. Já o isolamento social é a ausência objetiva de relacionamentos. Ambas as situações aumentam o risco de doenças como AVC, problemas cardíacos, diabetes, depressão e morte precoce.
A OMS destaca que comunidades com laços sociais fortes são mais saudáveis, seguras e resilientes. A conexão social protege a saúde física e mental, além de contribuir para o desempenho escolar, oportunidades de trabalho e coesão social.
A entidade propõe ações em cinco frentes: políticas públicas, pesquisas, intervenções, formas de medir melhor o problema (como a criação de um índice global) e mobilização para promover a conexão entre pessoas. A OMS lembra ainda que pequenos gestos diários — como conversar com um vizinho ou enviar uma mensagem a um amigo — podem fazer diferença no combate à solidão.
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