Saúde • 13:01h • 24 de agosto de 2025
Suplementos alimentares têm 188 milhões de buscas em um ano no Brasil
Principais dúvidas envolvem efeitos no organismo, consumo em jejum e interação com medicamentos
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Divulgação/Vhita

Os suplementos alimentares estão cada vez mais presentes no dia a dia dos brasileiros. Apenas no último ano, o Google Brasil registrou 188 milhões de pesquisas sobre o tema, segundo levantamento da marca Vhita, especializada em saúde e longevidade.
Entre os termos mais buscados, estão o “suplemento de magnésio”, que teve alta de 235%, a “glutamina em pó” (+30%) e o “BCAA” (+22%). O interesse acompanha o crescimento do setor, que movimentou US$ 3,5 bilhões em 2024 e deve avançar 10,7% até 2033, de acordo com o IMARC Group.
As principais dúvidas dos consumidores
A procura elevada revela que ainda há muitas incertezas e equívocos sobre a suplementação. Segundo a Vhita, questões comuns envolvem:
- Possíveis danos ao fígado e rins
- Consumo em jejum
- Mistura com medicamentos
- Relação com ganho ou perda de peso
A nutricionista Bárbara Cino, da Vhita, esclarece que, quando usados corretamente e com orientação, os suplementos não fazem mal à saúde. Problemas podem surgir apenas em casos de uso excessivo, falta de hidratação adequada ou consumo por pessoas com doenças pré-existentes.
Whey Protein, Ômega 3 e Creatina
Três suplementos aparecem com maior destaque nas buscas:
Whey Protein – Apesar da popularidade, ainda gera dúvidas. Segundo a especialista, não traz riscos para pessoas saudáveis, mas pode causar gases em indivíduos com sensibilidade à lactose.
Ômega 3 – Reconhecido por benefícios ao cérebro e ao sistema cardiovascular, costuma levantar dúvidas sobre emagrecimento. Não atua diretamente na perda de peso, mas pode contribuir por melhorar o metabolismo e reduzir inflamações.
Creatina – Mito comum é acreditar que o efeito é imediato. A especialista explica que o corpo precisa de um período de adaptação, e os resultados aparecem geralmente entre uma e quatro semanas. Também não há evidências de que cause danos renais, hepáticos ou queda de cabelo em indivíduos saudáveis.
O que se conclui
O levantamento mostra que a suplementação desperta interesse crescente, mas ainda cercado por informações equivocadas. Para Bárbara Cino, o essencial é buscar orientação antes do consumo. “Assim como qualquer nutriente, em excesso pode ser prejudicial. O segredo é equilíbrio, orientação profissional e uso consciente”, afirma.
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