Cidades • 16:13h • 21 de novembro de 2025
Tecnologia de reconhecimento facial integra operações e fortalece segurança em mais de 140 municípios
Tecnologia avança em prefeituras e forças policiais, reforçando prevenção ao crime, localização de desaparecidos e integração de dados em operações urbanas
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Reccom Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1
Em um momento de expansão de sistemas digitais de monitoramento no país, o reconhecimento facial consolida-se como uma das principais ferramentas tecnológicas para reforçar a segurança pública. A tecnologia, que já opera em municípios, rodovias e grandes eventos, permite identificar suspeitos, localizar pessoas desaparecidas e apoiar investigações em tempo real.
Com o início do ano letivo, aumento de circulação de pessoas e planejamento de operações sazonais de segurança, gestores municipais têm acelerado a adoção de plataformas integradas capazes de cruzar dados biométricos, emitir alertas instantâneos e conectar diferentes forças de segurança. O reconhecimento facial, quando incorporado a sistemas mais amplos de inteligência urbana, torna-se peça central nesse processo.
Como funciona a tecnologia que mapeia rostos em segundos
O reconhecimento facial opera por meio de câmeras capazes de identificar rostos em movimento. A tecnologia mapeia pontos específicos da face — como distância entre olhos, contornos do nariz e mandíbula — e transforma essas informações em um código matemático, conhecido como template. Esse código é então comparado com registros existentes em bases oficiais ou listas autorizadas, permitindo identificar compatibilidades com precisão e em tempo quase instantâneo.
O processo é usado tanto em segurança pública quanto em controle de acesso e credenciamento em eventos. Quando não há correspondência, a imagem é registrada apenas como “rosto desconhecido”, sem identificação. A arquitetura desses sistemas foi projetada para minimizar riscos de fraude, falsificação e acessos indevidos.
Soluções brasileiras ampliam alcance e integração da tecnologia
No Brasil, o módulo de reconhecimento facial da plataforma Muralha Digital Sentry já está presente em mais de 140 municípios. O diferencial está na integração entre monitoramento, gestão de ocorrências e bases de dados oficiais, oferecendo um ecossistema digital completo para forças de segurança estaduais e municipais.
Diferente de soluções isoladas que atuam apenas com câmeras e alertas pontuais, o Sentry cria um fluxo contínuo de informação: identifica possíveis suspeitos, gera alertas imediatos, registra ocorrências e conecta agentes em campo por meio de dispositivos móveis. A ferramenta também pode operar com câmeras públicas, privadas e portáteis, ampliando o alcance das operações.
Essa abordagem integrada é especialmente relevante para áreas de grande circulação, como terminais de ônibus, rodoviárias, centros comerciais e polos turísticos — pontos frequentemente associados à entrada e saída de pessoas procuradas ou desaparecidas.
Impacto direto na prevenção ao crime e no reencontro de famílias
O reconhecimento facial tem efeito imediato no combate ao crime. A possibilidade de detecção em tempo real cria um cenário de inibição de atividades ilícitas, fortalecendo a presença preventiva do Estado em espaços públicos. Em diversos municípios, a tecnologia já é usada para localizar suspeitos procurados, identificar veículos clonados e apoiar deslocamentos de equipes em operações.
No campo social, o recurso também tem se mostrado determinante na localização de pessoas desaparecidas — um desafio recorrente no país, especialmente em grandes cidades. Sistemas integrados ajudam a cruzar informações e acelerar respostas das equipes responsáveis pelas buscas.
Cidades mais conectadas caminham para um novo modelo de segurança urbana
O reconhecimento facial é apenas um dos módulos do ecossistema Sentry, que inclui funcionalidades como Clone Nacional, Atendimento e Despacho, Aplicativos para o cidadão, Pesquisa e Análise de Inteligência e integração com secretarias estaduais. Essa estrutura transforma dados brutos em informação acionável para gestores públicos, permitindo decisões mais rápidas e assertivas.
Com a expansão da tecnologia, estados e municípios avançam em direção a modelos de segurança pública mais eficientes, baseados em análise de dados, respostas rápidas e integração entre diferentes setores. A perspectiva é que, à medida que as cidades se modernizam, o reconhecimento facial se torne um componente estratégico no planejamento urbano e na proteção de vidas.
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