Economia • 10:15h • 11 de agosto de 2024
Tomate, cenoura e batata em baixa, mas gasolina e passagens aéreas elevam inflação em julho
Preços dos alimentos caem em julho, mas inflação é impulsionada por gasolina e passagens aéreas
Da Redação | Com informações da CUT | Foto: Roberto Parizotti

A inflação no Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresentou uma alta de 0,38% em julho de 2024, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse aumento foi superior ao registrado em junho, que ficou em 0,21%. Contudo, o que chama a atenção neste levantamento é a significativa queda nos preços dos alimentos, especialmente dentro do item alimentação no domicílio, que apresentou um recuo de 1,51% — a primeira redução em nove meses.
Entre os alimentos que mais contribuíram para essa deflação no setor estão o tomate (-31,24%), a cenoura (-27,43%), a cebola (-8,97%), a batata-inglesa (-7,48%) e as frutas (-2,84%). Essa redução ajudou a aliviar a inflação para os consumidores, embora outros fatores tenham exercido pressão contrária.
O aumento da inflação no período foi impulsionado principalmente pelos preços da gasolina, que subiu 3,15%, das passagens aéreas, que ficaram 19,39% mais caras, e da energia elétrica residencial, que registrou alta de 1,93%. Juntos, esses itens foram os principais responsáveis pelo aumento do IPCA em julho.
No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação chegou a 4,5%, exatamente no teto da meta estabelecida pelo Banco Central. Desde o início do ano, o índice já acumula uma alta de 2,87%. Apesar da queda nos preços dos alimentos, a inflação continua sendo afetada por fatores relacionados aos transportes e à habitação, áreas que apresentaram as maiores pressões sobre o índice no último mês.
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